segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Descalifado e as Tentações do Absurdo (título porreiro para uma obra de ficção)

Infelizmente, isto é bem real.

Desde há tempos que acompanho com especial interesse e preocupação as acções do auto-intitulado «Califado», também conhecido como «Estado Islâmico do Iraque e do Levante» ou «do Iraque e da Síria». Por um lado, é um trágico episódio, que se deseja curto e com um final feliz, muito interessante do ponto de vista historiográfico. Por outro lado, é mais uma daquelas supremas mostras da sempre impressionante estupidez humana. Por mais estúpidos que nós sejamos, e nós sempre conscientes disso, ainda nos conseguimos surpreender de cada vez que alguém produz uma parvoíce.

Em primeiro lugar, a malta do costume. Já alguém reparou que, sempre que os Estados Unidos da América apoiam os inimigos de algum inimigo seu, estes acabam por se virar contra eles? Apoiaram-se ambas as partes na Guerra Irão-Iraque e ambos vieram a tornar-se hostis aos Amaricanóides. Suportou-se a guerrilha afegã contra a União Soviética e eis os Talibãs. Mais uma mãozinha aqui e ali no Golfo Pérsico e lá veio a Al-Qaeda! Apoiaram-se os opositores do Saddam Hussein e agora temos estes extremistas bem carregadinhos de armamento americano. Serão precisos mais exemplos? Resta saber no que dará a ajuda aos Curdos e outros combatentes anti-Califado Daqui por uns aninhos logo o saberemos. A Inglaterra que se ponha a pau porque vai pelo mesmo caminho.

Em segundo lugar, temos os extremistas, gente unida em torno dum ex-presidiário que se diz descendente do Maomé, como é costume e que embarcou numa loucura isenta de qualquer sentido de lógica e humanidade a pretexto da religião. Oh, sim, está para acontecer a primeira guerra que se faça por causa da religião. Não contentes em invadirem as vizinhanças e massacrarem as populações, enveredaram pela estratégia suicida de espicaçarem a Inglaterra e os Estados Unidos da América, como se desejassem obter de borla inimigos que jamais conseguirão derrotar e que, ao invés, os eliminarão apenas com a simples vontade, pouco mais. Talvez seja essa a ideia, serem mártires, eles que têm essa panca para aqueles lados, como se as suas mortes fossem de algum modo úteis para a causa... E que estado julgam eles estarem a edificar? Se a guerra lhes acabar favorável, como conter o ímpeto dos criminosos, mais do que isso não são, que agora se enumeram nas suas fileiras? Que instituições? Que leis? Como pode um bando de ambiciosos sanguinários organizar um país sem terem as menores noções de governo? Um califado se nem sabem o que é um califa? Um estado islâmico se nem sabem o que é o Islamismo?

Em terceiro lugar, o mais importante e preocupante de tudo. Por incrível que pareça, os actos e apelos dos extremistas criaram a repulsa em muita gente mas também o fascínio e um estranho (e breve) sentido para a vida noutros. Vai-se lá saber por que carga de água, há quem se sinta cativado por uma promessa de violência, crueldade e morte quase certa em prol da ambição de quem nunca botará os seus calcantes num campo de batalha. Não são um ou dois, são alguns milhares os que abandonam as suas vidas pacatas ou desmotivantes, esquecem quem são e, depois de sujeitos a uma ridícula lavagem ao cérebro, seguem numa viagem sem regresso rumo à sua perdição. Muitos são jovens e, espantemo-nos, instruídos! Aqui cai-nos em cima o peso da questão. O que estará a nossa sociedade a fazer aos nossos jovens, a garantia do seu futuro? Que motivos os levaram a abandonar família, pátria, amigos e carreira em favor da loucura?

Caros pombos amigos. É certo que esses que partiram para se juntarem a um grupo de terroristas já não são aqueles que outrora conhecíamos. Esses já desapareceram. Os corpos podem ser os deles mas do corrompimento a que foram submetidos resultaram renegados sem alma nem inteligência, infelizes destinados a matar e morrer. E ainda assim, até para esses há uma réstea de redenção, se ainda tiverem a milagrosa clarividência de serem iluminados pela luz da razão. Mas perante este triste cenário, chega-se com facilidade a outra questão. Não se terão as nossas decadentes e instáveis sociedades tornado terreno fértil para pseudo-ideologias de doidivanas cruéis? Oh, sim. Eles podem alegar a defesa dum Islamismo que nada tem a ver com o que praticam, 120 grandes líderes muçulmanos o afirmam, se não acreditas na palavra dum cristão, mas uma boa dosa da sua inspiração proveio das nossas tristes figuras e cabe a nós corrigir-nos e darmos os bons exemplos.

Àqueles que se sentem tentados a seguir o apelo daqueles que incitam à desumanização, eu alerto. Tu aí que pensas nisto, lembra-te da tua família, dos amigos que cá tens, da tua terra! «Honrai a pátria porque a pátria vos contempla», como se costumava dizer. Lembra-te das tuas oportunidades, dos futuros promissores que tens por opção. E se nada disto te trouxer recordações de algo que te faça manter agarrado ao teu meio, lembra-te ao menos de ti próprio, da alegria ou desgosto que as tuas obras podem fazer nos outros, que se tu te mantiveres fiel a ti mesmo e seguires o caminho da paz e da rectidão, aí sim serás um vencedor e terás alegria. Os que mandam os outros para as contendas, e mais ainda aqueles que estão na mira de meio Mundo, ficarão na segurança das suas tocas, rodeados por guardas e luxos, à espera que tu morras em benefício das suas vontades. Para eles, pouco mais és que a pedra duma calçada sobre a qual eles caminham até ao seu destino. Sê sensato, tem juízo e mostra que tu és bem mais esperto que esses tais. Escolhe o caminho da paz e vence. Jamais haverá vitória na morte.

Que a caca esteja convosco!



P.S.:NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Falhanços Disney - Parte III ?

Fiquei a saber há poucos dias que a Disney tem uma nova vedeta: a Violetta. Fiquei imediatamente preocupado. Em primeiro lugar porque Violeta é também o nome de um instrumento de auto-satisfação dum amigo meu. Acredito que ele preferiria uma Violeta a sério, de carne e osso, mas não esta, que é nova demais. Em segundo lugar porque todas as mocinhas adolescentes que se tornam estrelas dos Estúdios Disney acabam por passar pelo seu casulo de pureza virginal e delicada e virem a transformar-se não em esplêndidas borboletas mas em criaturas de aspecto um tanto ou quanto depravado. Ou seja, é como se a passagem pela Disney fosse uma sessão de recalcamento da qual as estrelas se libertam com a maior das violências lascivas. Quê? Há dúvidas? Então vamos já averiguar dois exemplos.

1 - Britney Spears, também conhecida como «Vítima de Espirros».
 Antes:


Depois:

2 - Miley Cyrus, outrora famosa enquanto Hannah Montana.
Agora conhecida como a «Lambedora Total».




Posto isto, resta desejar que a jovem Martina Stoessel, que ao que parece se está a tornar famosa enquanto Violetta Castillo, tenha mis um pouco de juízo, não desiluda os seus fãs e saiba lidar bem melhor com a fama que as suas antecessoras. Daqui por uns 10 anos, se tanto, ficaremos a saber.
Que a caca esteja convosco!








P.S.:NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Inde Pendências

Hoje é o dia do referendo na Escócia em que os seus naturais decidirão se hão-de permanecer no Reino Unido ou se restaurarão a sua independência. Independentemente do resultado, o que é certo e sabido é que nunca mais as coisas serão as mesmas entre Escócia e Inglaterra e mesmo entre esta última e o País de Gales. Não se pode dizer que esta situação abre um precedente pois este verificou-se com o referendo de Timor-Leste, em 1999. No entanto, é uma situação nova na Europa. Outros foram feitos mas de legitimidade duvidosa, como se viu há poucos meses na Crimeia. Portanto, há muita gente de olhos postos no que vai sair deste escrutínio.

Tenho ficado admirado com a postura do Primeiro-Ministro de Inglaterra. Então o homem vem falar em separações dolorosas, que uma vez separada, a Escócia nunca mais regressará ao Reino Unido mesmo que queira, que as pessoas não têm as suas reformas e salários garantidos e mais isto e aquilo. Mas vamos lá ver se eu compreendo. Com esta verdadeira campanha de terror psicológico, estará ele a querer que os eleitores escoceses votem contra ou a favor da independência? Só pode ser a favor porque, se for pelo «não», então é evidente que aquela argumentação é fogo para se queimar.

Cameron, assim como outros responsáveis, em particular da União Europeia, têm de ter consciência de uma coisa. E o mesmo se aplica quanto aos naturais de uma região. Se um determinado povo pretende a sua independência mas vai a olhar para questões económicas, então mais vale a pena desistir da sua ambição. É o que está em causa não é a riqueza da região e o seu contributo para o produto interno bruto ou balança comercial do país onde se insere. Essa é a menor das questões, aquela que nem se coloca. O que é realmente importante é a unidade do povo, a sua identidade própria, enfim, toda uma legitimidade histórica e cultural. Se um grupo se sente distinto e que nada tem a ver com um ou mais  com que compartilha o território nacional, então porque não reger-se por si próprio? Ao invés, aqueles que por quesília ou vantagem económica pretendem separar-se dos demais, pois que o façam mas ficando desde logo a saber que, se nada mais os motiva que os cifrões, então estarão sempre lixados quanto baste.

Que a caca esteja convosco!

P.S.: Dito isto, o Alberto João Jardim que ganhe juízo pois não há distinção em nenhum parâmetro ente um madeirense e um beirão, por exemplo. E os Escoceses que não se deixem ir em cantigas e ameaças, claro.

P.P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Regresso às sec... aulas, aulas!

Começou o novo ano lectivo, iupi... Não sei porque é que todos os anos há aquela enorme euforia com o regresso às aulas. É que, se bem me lembro de quando eu andava na escola, a coisa que mais alegria dava a um aluno era não ter aulas. Sim, e não digo isto por ser só comigo que isto se passava, era com todos, em maior ou menor grau. A malta passava o tempo de aulas a desejar que viessem as férias. É certo que também havia quem depressa desejasse o regresso das aulas pouco tempo depois de ter entrado em férias mas isso não era porque gostassem de aulas, era porque gostavam era de recreio. Por isso, o que estes desejavam era não o regresso às aulas mas o regresso ao recreio. A prova disso era que já desejavam que as férias chegassem pouco tempo depois do ano lectivo começar.

E os professores e empregados? Por muito que gostem de toda aquela azáfama da instrução pública, com a criançada aparentemente ansiosa por aprender algo de novo, não deixa de ser um pesadelo voltar à acção em meio escolar. Por um lado, temos as sempre problemáticas colocações dos professores. Se não ficarem desempregados, são desterrados para o extremo oposto do país. Quer tenham alguma destas sortes quer fiquem colocados no mesmo local, terão de gramar com uma guerra em duas frentes, compartilhada pelos empregados: numa são as investidas do Governo, imprevisíveis quanto ao conteúdo mas precisas quanto à natureza, que é, invariàvelmente, de asneira e no sentido de lixarem um tipo; noutra são os ferozes putos reguilas e adolescentes de hormonas aos pulos, cada vez mais agressivos.

E que dizer dos pais e encarregados de educação? Ai, valha-me Deus! Não há campanha publicitária que lhes saque um sorriso. Como se não bastasse a panóplia crescente de material em quantidade e preço que é exigida, são os sempre incontáveis e dispendiosos manuais. E como não temos a felicidade de termos manuais únicos e de pequeno tamanho, temos as editoras a monopolizar sem problemas e partilhando o lucro entre si, lucro esse que jamais conseguiriam com a venda de livros, por muito interessantes que fossem, a um público inculto e iletrado. Os livros para a escola são a garantia de lucro das editoras... e que lucro! E depois há aquela velha técnica de mudar uma imagem ou outra, alterar a disposição dum texto e exigir manuais novos todos os anos porque o programa é, supostamente, novo, quando no final é sempre a mesma coisa. Livra, nem as reformas do ensino são assim tão frequentes!

Se a isto acrescentarmos umas despesas com passes e comida e o Diabo a quatro, depressa vemos que não são só os impostos a fazer implodir as carteiras da população. E depois querem que tenhamos filhos... O preço a pagar para os adultos se verem livres das crianças é tão alto que mais vale a pena aturá-las. Venham daí as férias! A coisa, digamos, «boa» é que, à velocidade a que os sucessivos governos fecham escolas, o mais provável é que daqui a poucos anos já não haja nenhuma onde aplicar despesas.

Que a caca esteja convosco!

P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Tarantinolândia: como deveria ter acabado «Belmonte» (Versão Taralhouca)

Havia um antigo professor meu que dizia que nenhum filme, telenovela ou série era inteiramente original, que eram meras reedições ou reelaborações das antigas tragédias gregas. Pois se vermos bem cada produção actual, depressa chegamos à conclusão que é muito provável que seja verdade. É que, com frequência, vemo-nos mesmo gregos com os argumentos.

Nós sabemos que existe uma gritante falta de originalidade hoje em dia. Basta reparar nas milhentas versões modernas de músicas antigas, novas produções cinematográficas de fitas de outrora e adaptações televisivas de novas «Escravas Isauras» , «Jardins Proibidos» e outras, muitas das vezes mais pobres ou exageradas que as originais. Mas mais grave que a repetição de fórmulas do passado é a repetição de fórmulas absurdas e falhadas. Que o digam os telespectadores da T.V.I..

Eu não sou grande adepto de telenovelas mas às vezes calha de eu ficar a passar algum tempo a ver um pouco de um episódio qualquer se não estiver a dar nada mais de interessante. Pois na passada noite de dia 5, entretive-me a ver o último episódio de «Belmonte», o qual, confesso me desagradou. Não fui o único, acrescento. Para quem não viu, eis o que aconteceu.

Três irmãos iam casar-se com as suas respectivas. Um quarto irmão chamado Carlos, procurado pelas autoridades, apareceu lá para se vingar e fez refém a própria mulher, que estava grávida e que ele acreditava ser de um dos seus irmãos. Entretanto, apareceu um quinto irmão, o João, e o Carlos, de Mauser em punho, fez também dele refém. O pai biológico do Carlos chegou ao local e, pois claro, foi feito igualmente refém. Apareceu uma outra irmã, a Paula, e, já que temos a mão na massa (ou como canta o Álvaro Fabião, «Uma lasca de presunto/ Já que falas no assunto»), lá foi encostada também ao canto. Aquilo é que era um sortido de sequestrados. A conversa azedou e o Carlos quis começar por matar a mulher dele. Só que, quando o bandido disparou, o João meteu-se à frente da cunhada e levou um balázio na barriga em vez dela. O que o Carlos não sabia era que a sua delicada esposa trazia um pistolão na carteira. Portanto, assim que o outro tombou e lhe saiu da frente, ela fez questão de despejar o carregador no maridinho. Com tamanho alarido, os noivos acorrem ao local e dão de caras com o João inanimado/quinado e a esguichar sangue e com o Carlos feito passador e de olhos esbugalhados. Está bem, talvez o João não estivesse a esguichar sangue mas largava-o à fartazana. E o olhar do Carlos? Hilariante quanto baste! Apesar disso, degenerou tudo numa berratina épica. De repente, o João acordou. Estava num hospital, só que psiquiátrico. «Que Diabo...», pensamos nós. Sim, afinal ele era paciente num manicómio e inspirou-se nos outros maluquinhos e nos médicos e enfermeiros para escrever a história que muitos viram ao longo de quase 200 episódios. Como a história acabou mal, ele alterou-lhe o final. Pôs-se a ele a cavalgar no Pantanal com a sua amada, a Paula, falsa meia-irmã («Zarolhos de Água» aldrabados?), vivendo felizes para sempre. E é enquanto vemos os créditos finais pela última vez que ficamos todos a pensar: «mas que raio de término mais fatela vem a ser este?»

É isso, esta modalidade do fazer de conta que tudo o que vimos nunca aconteceu nem sempre resulta. Aqui foi mesmo desastrosa, em particular por causa da acção ter ficado inacabada e por causa daquele súbito final alternativo em tom de porno-sugestão. O pior é que já há tempos, numa qualquer das incontáveis telenovelas da T.V.I. sobre uns pescadores setubalenses, os argumentistas tinham recorrido à mesma solução. No momento em que a personagem interpretada por Paula Lobo Antunes era, digamos, fuzilada, também depois de ter sido raptada, acordava e via-se, espantemo-nos, numa cama de hospital, onde estava em coma há muito tempo, imaginando todo o enredo da história. Já aí esta solução mereceu duras críticas e, mesmo assim, parece que decidiram recorrer a ela também para esta vez. É curioso que há muitos anos usaram a mesma receita numa série de desenhos animados, o «Raio Azul», com um miúdo, um autocarro e um cavalo azul. Dessa vez, se bem me lembro, resultou na perfeição. O miúdo acordava e reparava que tinha sido tudo um sonho que adveio da leitura dum livro que lhe ofereceram. Lá calhou!

Perante este desastre novelesco, ficamos a pensar que «Belmonte» merecia um final melhor. Como poderia ele ser? Bem, para isso, nada melhor que recorrer à boa velha técnica do «como é que Quentin Tarantino o faria?» Nada mais fácil. Até podíamos fazer de conta que este era o «Sacanas Sem Lei» e deixar Uma Thurman, Samuel L. Jackson e John Travolta no descanso. Sim, ele foi capaz de fazer isso. Ora bem, o final do episódio tem tudo de necessário para resultar, tem conversa da treta, tiros, mortos, porreiro. Ignoremos as cenas do manicómio e do Pantanal, que só atrapalham. Estão os quatro reféns do mano mauzão. O Carlos aborrece-se da conversa, até porque estava ali era para fazer uma matança e ainda provar o bolo de noiva, que mais um pouco e tinha a cobertura azeda, e decidiu pôr um termo ao paleio.Ergueu a sua Mauser e disparou contra a mulher mas o mano João pôs-se à frente e levou com o balázio na barriga. Ao cair, deixou a mulher a descoberto, de canhangulo na mão, e toca de arrear chumbada no esposo, que se deixou ficar estático com a surpresa e com a súbita entrada em choque do sistema nervoso. Cambaleou para o lado e fraquejou das pernas. Ainda ia para tentar dar mais um tiro mas eis que se reergue o João, como se nenhuma bala o tivesse atingido, agarra na pistola da cunhada, petrificada com o que acabara de fazer e jamais julgara ser capaz, e diz ao irmão:
- Carlos, sabes dizer-me, por exemplo, como é que chamam a um Big Mac em França? Royale Com Queijo.
Fantástico! Ele previra a aparição sanguinária e prevenira-se com um colete à prova de bala! Afincou um derradeiro tiro mesmo no meio da testa do Carlos e este caiu no chão, morto a 100% e a esguichar sangue aos esgarrões da cabeça. O resto do pessoal entrou de rompante na casa, alertado pelo barulho, e dão de caras com aquele cenário. Então o padre olha para aquilo e diz:
- Livra, valha-me Deus! Até me deu um aperto. Vou só ali à casa de banho.
Sim, é que todas as histórias do Tarantino têm de ter casas de banho. Assim acabou a telenovela, com todos satisfeitinhos da vida, menos o morto, e viveram felizes para sempre e a comer montes de bolos que sobraram do copo d'água.

É ou não é muito melhor?

Que a caca esteja convosco!

P.PS.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Ó Diogo, lá se vão as «Mamas de Tronos»!

Há tempos atrás, correram rumores de que o actor português Diogo Morgado, famoso pelas suas interpretações de Jesus Cristo na televisão e cinema, iria participar na célebre série «Jogo de Tronos» (não «Guerra dos Tronos», como tem sido erradamente traduzido. Parece que foi apenas um boato infundado pois ele não foi convidado para contracenar na série. É pena, certamente que ele ficaria contente por participar noutro tipo de... paixão!

Que a caca esteja convosco!

P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!