terça-feira, 16 de setembro de 2014

Regresso às sec... aulas, aulas!

Começou o novo ano lectivo, iupi... Não sei porque é que todos os anos há aquela enorme euforia com o regresso às aulas. É que, se bem me lembro de quando eu andava na escola, a coisa que mais alegria dava a um aluno era não ter aulas. Sim, e não digo isto por ser só comigo que isto se passava, era com todos, em maior ou menor grau. A malta passava o tempo de aulas a desejar que viessem as férias. É certo que também havia quem depressa desejasse o regresso das aulas pouco tempo depois de ter entrado em férias mas isso não era porque gostassem de aulas, era porque gostavam era de recreio. Por isso, o que estes desejavam era não o regresso às aulas mas o regresso ao recreio. A prova disso era que já desejavam que as férias chegassem pouco tempo depois do ano lectivo começar.

E os professores e empregados? Por muito que gostem de toda aquela azáfama da instrução pública, com a criançada aparentemente ansiosa por aprender algo de novo, não deixa de ser um pesadelo voltar à acção em meio escolar. Por um lado, temos as sempre problemáticas colocações dos professores. Se não ficarem desempregados, são desterrados para o extremo oposto do país. Quer tenham alguma destas sortes quer fiquem colocados no mesmo local, terão de gramar com uma guerra em duas frentes, compartilhada pelos empregados: numa são as investidas do Governo, imprevisíveis quanto ao conteúdo mas precisas quanto à natureza, que é, invariàvelmente, de asneira e no sentido de lixarem um tipo; noutra são os ferozes putos reguilas e adolescentes de hormonas aos pulos, cada vez mais agressivos.

E que dizer dos pais e encarregados de educação? Ai, valha-me Deus! Não há campanha publicitária que lhes saque um sorriso. Como se não bastasse a panóplia crescente de material em quantidade e preço que é exigida, são os sempre incontáveis e dispendiosos manuais. E como não temos a felicidade de termos manuais únicos e de pequeno tamanho, temos as editoras a monopolizar sem problemas e partilhando o lucro entre si, lucro esse que jamais conseguiriam com a venda de livros, por muito interessantes que fossem, a um público inculto e iletrado. Os livros para a escola são a garantia de lucro das editoras... e que lucro! E depois há aquela velha técnica de mudar uma imagem ou outra, alterar a disposição dum texto e exigir manuais novos todos os anos porque o programa é, supostamente, novo, quando no final é sempre a mesma coisa. Livra, nem as reformas do ensino são assim tão frequentes!

Se a isto acrescentarmos umas despesas com passes e comida e o Diabo a quatro, depressa vemos que não são só os impostos a fazer implodir as carteiras da população. E depois querem que tenhamos filhos... O preço a pagar para os adultos se verem livres das crianças é tão alto que mais vale a pena aturá-las. Venham daí as férias! A coisa, digamos, «boa» é que, à velocidade a que os sucessivos governos fecham escolas, o mais provável é que daqui a poucos anos já não haja nenhuma onde aplicar despesas.

Que a caca esteja convosco!

P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!