sábado, 23 de janeiro de 2021

Sport Covid e Benfica

 Caros colegas de pombal.


Com a quantidade de casos de infecção pelo novo coronavírus que o Benfica tem contabilizado, mais um pouco e quase que podia mudar de nome, nem que fosse provisòriamente, para «Sport Covid e Benfica».


Eu sei, não tem graça mas era uma piada previsível, não era?


Boa sorte e boas recuperações a uns e escapatórias a outros!


Que a caca esteja convosco!



P.S.(nada a ver com o do Governo, que também está coronado): NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Regresso ao Confinamento

Há uns meses atrás, pouco depois do fim do confinamento, levei o veículo dum parente à oficina. No decorrer da conversa, perguntei ao mecânico acerca de férias. Respondeu-me ele que costumava fazê-las em Agosto ou Setembro mas que, desta vez, não faria porque acreditava que, mais cedo ou mais tarde, voltaria a fechar tudo de novo e aí teria férias. Olhando para o modo como as pessoas se comportavam ainda durante o confinamento e depois de tudo reabrir, isso era por demais previsível a quem tivesse dois dedos de testa.

 

De asneira em asneira, desleixo após desleixo e com uma boa dose de laxismo à mistura, quer da população quer das autoridades, eis que, passados uns quantos meses, vamos voltar a ficar enclausurados em casa... para nosso próprio bem! E daqui por uns tempos, lá nos iremos queixar das consequências económicas e sociais. Com toda a razão, pois bem. Contudo, nada me tira da cabeça a crença segundo a qual esta medida importante, que à partida não vejo a ser cumprida com grande rigor, como por fim não o foi o primeiro período de clausura geral, tenha as consequências que tiver, só peca por tardia. Mais uma vez, o Governo deixou tudo chegar ao último estado antes de decidir seguir em frente, como se receasse causar dano a algo que, de outra forma, acabaria ainda mais danificado. E outra coisa vos digo: que a culpa não morre solteira pois o Serviço Nacional de Saúde e, por consequência, o Executivo não se veriam à rasca e nada disto seria necessário se muita gente desprovida de bom senso se tivesse comportado com responsabilidade. Agora é acartar com as consequências e, com a alegria possível, recolher ao lar e apreciar em sossego as duas semanas que nos esperam, no mínimo.


Juízo e que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Mensagem de Boas Festas do Pombocaca

 Eu sei, já é dia 4 de Janeiro. Quando se tem de partilhar o computador com alguém em tele-trabalho, acontecem destas coisas. E ademais, nunca é má altura para desejarmos algo de bom. É verdade que chegámos a um ponto em que parece que é Carnaval todos os dias, ou não andássemos agora por triste necessidade de máscara. No entanto, se todos os dias nasce alguém ou mesmo algo de bom dentro de nós, então continua a ser todos os dias sempre Natal.


Caros amigos de pombal. Não me vou demorar muito com paleios desta feita.

 

Como tenho dito repetidas vezes, nunca existiram vias, transportes e meios de comunicação em tão grande número, rapidez, variedade e eficácia. Porém, nunca estivemos tão apartados uns dos outros como nos tempos que correm. Por ironia do destino, tinha de aparecer esta maleita que nos obrigou a estarmos, de facto, cada um para seu canto. Quando podíamos estar juntos, separávamo-nos. Agora que nos queremos juntar, temos de ficar isolados. Como se não bastasse, fomos acometidos por todo um conjunto de adversidades resultantes da doença que grassa entre nós. Este ano que passou foi complicado e sabe-se lá o que ainda mais há-de vir.  Mas tudo isto, se pode constituir motivos de desânimo, também pode ser encarado como um desafio. As novas descobertas científicas mas também as lições do passado dão-nos luzes de esperança para enfrentar o futuro que temos pela frente com um sorriso na cara. As inovações trouxeram-nos novos tratamentos e vacinas preventivas que colmatam o que à prudência pode faltar. Epidemias muito mais graves e severas que esta passaram por nós e ceifaram muitas vidas mas a Humanidade aqui está, para o melhor e para o pior. 


Meus amigos. Se nos safarmos desta, ou melhor, quando nos safarmos desta, encaremos a vida e o Mundo que nos rodeia, mesmo o Universo, de forma mais humilde e com a lição aprendida. Olhemos, compartilhemos momentos e sensações e abracemos os outros enquanto podemos. Por muito solitário que alguém seja, é sempre inegável o apelo do colectivo. Nós, humanos, somos criaturas gregárias e é do equilíbrio entre o indivíduo e o grupo que se faz o sucesso da sociedade. Hoje estamos sós em corpo mas unidos uns aos outros em espírito. E não desanimemos perante as dificuldades. Lembremo-nos de José e Maria, há mais de 2000 anos, também em apuros e arredados de todos, com um cenário que não era nada promissor. E contudo, a estrela sorriu-lhes e logo se viram rodeados por muita gente, fossem os humanos que se foram acercando ou o gado que com eles dividia a malhada. Juntos venceram na vida. E assim, tal como tudo correu bem com eles, unidos por uma criança mas também por um ideal, também nós todos haveremos de alcançar a superação, de momento juntos em mente e um dia de novo de mãos dadas. Tenho toda a profunda e sincera fé nisso.




Abraços a todos com votos de muita saúde e felicidades, são os votos deste vosso Migas-o-Sapo.


Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Atribulações rodoviário-brigadescas do Monstro da Estrada

 Eu sou um monstro da estrada, já é sabido, e às vezes os monstros fazem monstruosidades. Porém, também há ocasiões em que ficam pasmados com as monstrices dos outros. Umas vezes são as alarvidades dos condutores, como se não bastassem já as minhas. Outras são, espantemo-nos, atitudes das autoridades que dão que pensar. É deste último caso que vos falo agora.


Seguia eu em viagem de noite e deparo-me com um cenário de acidente. A faixa da direita estava cortada. Nela encontravam-se uma ou duas viaturas sinistradas e uma outra da Brigada de Trânsito da G.N.R., todas já de carreirinha e assinaladas na extremidade por onde eu cheguei por dois pinos e um triângulo de sinalização entre eles. A faixa da esquerda estava desimpedida e o tráfego no sentido contrário processava-se por aí. Desse lado e já fora da estrada, mais veículos, um deles outro acidentado. Dois guardas estavam no ponto oposto de todo este aparato e colocaram-se no meio da faixa da esquerda à passagem do último veículo que seguia no sentido contrário ao meu. A luz era pouca, apenas a de alguns dos veículos no local, pelo que a visibilidade era diminuta.


O que é que qualquer um que se visse na mesma situação que eu concluiria? Que o trânsito se processaria alternadamente pela via disponível. Só isso explicaria o cenário descrito e o posicionamento dos dois guardas: uma via desocupada por onde se circulava e eles a controlar as passagens.

 

Como tal, depois do último veículo passar por mim e dos guardas bloquearem o outro topo deste corredor, eu passei a circular por ele, ainda que hesitante.  Ao chegar perto deles, um mandou-me parar e dirigiu-se a mim. Abri a janela. Zangado, disse-me:

- Você fez o impossível!

   Fiquei admirado e perguntei-lhe:

- Como assim?

- A circulação era para ser pela berma. - respondeu-me ao mesmo tempo que me abriu a porta e apontou para trás, acrescentando - Não viu os pinos?

   Olhei para trás pela porta. Daquele lado não vi pino algum. Porém, como com as autoridades é como no comércio, «o cliente tem sempre razão», apressei-me a pedir-lhe desculpas enquanto ele me fechava a porta bruscamente e dizia:

- Nem para vocês são!

    Pus-me logo a andar, tão atabalhoadamente que dei uma aceleração brusca ao mesmo tempo que me enganei a meter a mudança. Ao termo de um breve instante de ponderação, depressa verbalizei a minha indignação para com aquela tolice. Parecera-me que o meu alegado engano era justificado e, pelos dizeres e atitudes do guarda, não terei sido o único. Porque será?


Apresento uma sugestão para que o mesmo não se repita. O ideal era haver à chegada do local, para além dos pinos ou do triângulo, um sinal indicando por onde se processaria o trânsito naquele sentido. Não o havendo e estando dois guardas disponíveis, ficaria um em cada lado do cenário de acidente e das duas uma: ou se procederia de forma a que o tráfego fosse alternado pela via disponível ou ficariam a indicar aos condutores que chegassem por onde haveriam de seguir. Pelo menos é o que se costuma fazer. Mas isto digo eu, que posso estar a ver tudo muito mal.


Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!