segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Mais uma vez, boas festas!

É verdade, já estamos a chegar outra vez ao fim de mais um ano e os balanços são inevitáveis, bem como os desejos e receios para com o ano que se avizinha. A verdade é que, no que diz respeito aqui ao pombal, o Pombocaca anda meio moribundo e parece que ninguém já lhe liga. Talvez esteja a chegar à sua recta final de existência. «Tudo passa, só Deus fica», já lá dizia o provérbio. O ano que vem também não se adivinha vir a ser nada bom, pelo que não sei se este marado blog lhe resistirá. Vejamos. Tendo isto em mente, apelo, porém, que não nos amedrontemos com as crises. Portugal já passou por tantas e, passados quase 900 anos, continua por cá. Falta cumprir-se o seu destino. E não há melhor receita para as crises que a alegria e o optimismo. É de alegria, este tempo que vivemos, a mais feliz época do ano, a da união das famílias, ou melhor, de toda a enorme e universal família da Criação, aquela que Jesus Cristo pregou ao Mundo há dois milénios e que ilustrou logo à partida com o episódio do seu nascimento. Mais importante do que qualquer religião e opinião, o importante é vivermos cada dia neste sentido pois só assim compreenderemos que todos os dias são natais e, portanto, dias de união.

O Natal não são compras, são dádivas, dádivas de afecto. Daqui do Pombocaca para todo o Universo, pomos a corrosão das fezes columbinas de lado para desejar um santo e muito feliz Natal e, independentemente do que aí venha, um tanto quanto possível ano de 2011 cheio de alegria, união e de cabeça erguida.

Que a caca esteja convosco!

P.S.: Se veres algum fulano barbudo que não conheces de lado nenhum a descer pela chaminé, sempre o podes estrangular com tanto afecto.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Terrorismo futebolístico


Pinto/Bimbo (riscar o que não interessa) da Costa disse:

«espero que esta exibição, com dez e nove jogadores, e com uma arbitragem inacreditável, cale de vez os Bin Ladens do futebol português».

Muito bem, apoiado, sim senhor! Resta saber porque é que ele ainda não fechou a matraca.

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

domingo, 26 de setembro de 2010

Viva? Viva o quê?

Ainda bem que temos a felicidade de gozar, de vez em quando, de um feriado, se bem que não tenham hoje a mesma importância de outrora. Estes dias são dias de festa, de celebração de coisas boas, senão vejamos alguns casos:
- 1 de Janeiro - Dia da Paz (e mais não é preciso dizer);
- Carnaval e Páscoa - épocas de celebração da vida e do seu triunfo sobre a morte;
- 25 de Abril - Dia da Liberdade, aquele em que uns quantos militares tiveram o bom senso de acabar com uma ditadura da maneira mais limpa possível;
- 1 de Dezembro - Restauração da Independência, o venerável dia em que um punhado de 40 homens livrou o país de 60 anos de escravidão imposta por Castela, uma revolução quase impecável (2 mortos) e sem agitação social;
- 25 de Dezembro - Natal, a união fraterna, o nascimento de Jesus!
Dia 5 de Outubro também é feriado. Vão ser comemorados os 100 anos da República. Quer isto dizer que vai ser celebrado isto aqui abaixo.

Pombo amigo: sejas monárquico, republicano, anarquista ou o que quer que seja, sê racional e imparcial. Se os feriados celebram coisas boas, será que isto é motivo de celebração?

Felizmente, nesse mesmo dia de 1143 era assinado o Tratado de Zamora, que reconheceu Portugal como um reino e Dom Afonso Henriques como seu rei, o que, na prática, correspondeu à sua independência. Quer isto dizer que, a 5 de Outubro, Portugal, o nosso país, o nosso mundo, a nossa pátria-mãe, faz 867 anos! Quanto a vós não sei mas eu cá vou celebrar aquilo que fez de nós a gloriosa nação que fomos e podemos vir a ser, vou celebrar Portugal.

Valerá a pena comemorar esta república?
VIVA MAS É PORTUGAL!!!

Que a caca esteja convosco!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Fidel amigo!


Cada vez gosto mais do Fidel, senão vejamos:
- dá recados ao Hugo Chavez;
- diz ao Ahmadinejad para encarar os factos e assumir que houve Holocausto;
- defende que devíamos acabar todos com o armamento nuclear;
- reconhece que o pedido que fez aos soviéticos para atacar os Estados Unidos da América com mísseis nucleares se Cuba fosse atacada foi uma grande estupidez e que nunca o devia ter feito;
- defende que o modelo cubano não deve ser exportado porque nunca funcionou sequer em Cuba.

Caramba, ainda dizem que ficamos senis com a idade. Este parece cada vez mais lúcido! Ah, grande Fidel, és cá dos meus!

Que a caca esteja contigo!




(P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!)

sábado, 31 de julho de 2010

Farpas culturais


Para todos quantos acham que no Pombocaca não se fala de cultura, se é que aquilo que se tem constantemente tratado não é cultura, então aqui vão duas achegas.

1 - Já está aqui, já chegou, o único, o verdadeiro, sim, o «Borda d'Água» para 2011! O mais famoso almanaque de Portugal está à venda! Ah, ainda ontem recebi do carteiro um valente pacote da Minerva cujo conteúdo adivinhei de imediato. «Livros portugueses impressos em Portugal», lia-se a par do emblema da divindade pagã. Ainda me pus a desamarrar a corda mas como aquela bodega estava mais atada que o velame de uma caravela, saquei do canivete e dei-lhe a estocada. Lá estavam eles, a cheirar a novos. Melhor ainda, a editora fez juz ao seu nome e, no seguimento da máxima de inteligência que a Minerva representava na Antiguidade, as folhinhas, como são conhecidas, estavam escritas num bom português, nada de pseudo-Acordo Ortográfico. Vamos lá, pessoal, há muitas informações úteis e bons conselhos nas suas páginas para seguir nos campos e na vida. Nesta edição, para além do calendário com as suas informações culturais, liturgicas e astronómicas; trabalhos na horta, jardim e gado; feiras e mercados; prognóstico para o estado do tempo; marés; eclipses; o habitual Juízo do Ano e tantas outras coisas interessantes; temos uma generosa dose de provérbios, uma breve dica sobre a influência dos signos e da Lua Nova na Agricultura, um artigo sobre os caretos de Podence e uma tabela com o trânsito de Saturno. Não nos podemos esquecer que 2011 será um ano saturnino. Enfim, toca a adquirir e seguir as boas indicações!

2 - Foi aprovada a proibição das touradas na Catalunha pelo parlamento daquela região de Espanha. A decisão não é inédita, as Ilhas Canárias fizeram-no em 1991, mas acarreta consequências incalculáveis. Por um lado, é mais uma machadada na união com Castela. É sabido que a Catalunha é o motor económico e industrial de Espanha e que as touradas, se é que se pode chamar touradas aos espectáculos degradantes e sanguinários que por lá se fazem, são emblemáticas de Espanha. Bani-las é negar a «espanholidade» da Catalunha, à semelhança do que já aconteceu noutras situações. Por outro lado, eu sou um aficionado mas há anos que tenho dito que as touradas estão a chegar ao seu termo, pelo menos da maneira como as conhecemos. A proibição de fazer touradas numa região de um país que se diz a nação dos toureiros é a abertura de um precedente enorme rumo ao fim deste tipo de cerimónias. É certo que as corridas feitas em Portugal nada têm a ver com a selvajaria que se pratica além-fronteiras mas não deixarão de aparecer grupos e movimentos quer noutras regiões de Espanha e França e mesmo em terras lusas a pedir a mesma medida. Uma coisa é certa: de 2012 em diante nenhum touro mais será lidado na Catalunha. Pelos nossos lados, parece-me ser um bom momento para proceder à tão e há tanto tempo pedida e desejada redacção do novo regulamento taurino, para que a tradição subsista sem polémicas e não se extinga a raça de touros bravos.

Que a caca esteja convosco!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Zarolhos d'Água: O Espelho da Bobagem

Espera lá, eu disse bobagem? Oh, bolas...

Pois é, temos aqui um caso sério de várias personalidades que, às tantas, são duas pessoas apenas. Tudo isto porque, graças a Deus, voltou a dar o «Salve-se Quem Puder», o que sempre anima as tórridas noites, de resto aborrecidas quando não há eventos de maior.

Ora bem, vamos lá ver este assunto profundamente acutilante já introduzido aqui na Cacalândia Digital o ano passado. Quando alguém diz a tal palavra em questão, toca logo a música «Tuttti Frutti Summer Love» do aspirante a pseudo-latino Günther e as suas colegas Sunshine Girls. Devo dizer que tudo, desde as figuras aos nomes, é uma completa bobagem.

Então não é que há ali uma moçoila, aquela do cabelo encaracolado, que é a cara chapada da Diana Chaves? Huummm... quer-me cá parecer que a bob... a esquisitice vai mais além do concurso televisivo. Das duas uma: ou elas são umas daquelas «duas vidas separadas pelo tempo», como cantava o grande Toy, autênticas falsificações de gémeas meio verdadeiras semi-falsas, ou são a mesma pessoa. Lá teremos de puxar pelo Peixoto para saber se estamos aqui perante um caso de multiplicidade de carreiras profissionais ou uma hipotética bigamia...

Mais bicudo é o caso do caso do Abrunhosa nórdico, o pavoneante e porém magnífico Günther, principalmente desde que saíu o anúncio do Moche da TMN, este aqui:


Por aqui ficamos a saber que o homem quis ganhar uns tostões extra com a campanha do tarifário, um extra à parte das Sunshine Girls (ai se elas sabem...). O que é preocupante é isto:


Pois é, é a cara chapada do António Banderas! Estamos aqui perante um dilema lógico. Sabemos que o Banderas e o Gato das Botas são a mesma pessoa, certo? Ora se o Günther e o dito actor forem também as mesma pessoa, uau, deve ser dificil ver artista mais versátil no mundo do espectáculo! Se, ao invés, cada um for uma pessoa distinta, então temos aqui o verdadeiro fenómeno de uma irmandade inteira e do seu animal de estimação a tentar dominar os ecrãs e redio-telefonias.

Até eu estou confuso com esta bobagem...



Que a caca esteja convosco!

domingo, 20 de junho de 2010

Cinema Purgatório: «Machete»

Devo dizer que eu não sou adepto de filmes violentos, principalmente aqueles muito dramáticos ou em que a violência parece demasiado real, metem-me uma certa confusão e acho que recorrem à brutalidade desmedida como fútil forma de espectáculo. No entanto, quando esta assume um carácter ridículo, do género de um dá um tiro e meia dúzia de marmanjos caem que nem patos sem mácula de sangue ou outro dá um murro a metro e meio de distância do adversário, confesso que acho bastante divertido, isto porque não é realista e é óbvio que é um puro fingimento teatral. É neste contexto que se insere o que se segue.

Confesso que não vi nem o «Planeta Terror» nem o «Prova de Morte» mas tive oportunidade de ver a falsa apresentação de um filme ficcionado (esta é boa, ficção na ficção) chamado «Machete». Vi e adorei! Virei-me logo para o pessoal e disse:
- Ena, isto é espectacular! O Rodriguez e o Taralhoco deviam fazer este filme a sério!
Foi com grande surpresa minha que soube, há dias, que iam fazer este filme mesmo! Assim é que é! Só me falta adivinhar os números do totoloto, lotaria, euromelões ou resultados de testes de Matemática.

Em poucas palavras, aguardam-se elevadas expectativas quanto ao filme, que conta com um elenco de luxo e promete vir a ser de uma ridícula e desmesurada violência, e, consequentemente, cómico.

Porque a violência deve ser apenas obra de ficção, contenta-te com ela na tela , disfruta de uma suposta e prometida boa película e não te armes em carapau de corrida.

Para quem não sabe do que raio estou eu aqui a falar, aqui estão os «trailers» do «Grindhouse»

e o «ilegal».

Já se sabe como é que é, ele tem as armas, ele tem as miúdas... mais nada!

Que a caca esteja convosco!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Chamar o Gregório...


Grego: para muitos, o maior défice do Mundo.

Próximas promoções:
tortilhas desvalorizadas e queijos da serra endividados.

Que a caca esteja convosco!

sábado, 22 de maio de 2010

Aumentar Iva? Sim, por favor!!!




Fala-se que o Governo vai aumentar o I.V.A. em todos os escalões. Se aumentar a quantidade da mercadoria representada, ó meus amigos, aumentem-se lá Ivas!


P.S.: para quem não percebeu a piada, aqui a menina chama-se Iva.

Que a caca esteja convosco!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mais nada!



O Benfica foi campeão! No dia seguinte, a Bolsa de Valores teve a maior subida de sempre. Com o Jorge Jesus a treinar, isto só pode ter sido milagre.

Ainda dizem que o Benfica não trás felicidade ao país!

Que a caca esteja convosco!

domingo, 18 de abril de 2010

Encantos da malandrice literária: «Os Três Mosqueteiros»






Há dias atrás, aproveitei uma viagem de necessidade (não de necessidades, está bem?) para, num pulinho, ir a um alfarrabista e matar um desejo de juventude. Lá aquiri dois exemplares. Um foi «O Livro da Primeira Classe», um belíssimo exemplar cheio de bons exemplos e ilustrações de luxo como poucos títulos badalados se imprimem hoje em dia. Que pena tenho eu de não ter por um destes aprendido os rudimentos da escrita... O outro é um clássico de sempre: «Os Três Mosqueteiros», obra-prima de Dumas Davy de la Pailleterie, mais conhecido como Alexandre Dumas (Pai). Tive uma professora que costumava dizer:

«Há dois livros que todos os adolescentes devem ler antes de se tornarem adultos, sob pena de se arrependerem ao descobrirem o que perderam na vida: «As Aventuras de Dom Quixote» e «Os Três Mosqueteiros».»

Agora que, finalmente, tenho a graciosa honra de ler o segundo destes nomes, alegro-me com a história e descubro certas peculiaridades que, aos nossos olhos, se revelam malandrecas quanto baste. A tradução não é das melhores, pelo menos a partir daí da página 500 ou coisa assim, mas há elementos que não se perdem com meras adaptações linguísticas.

Bem sei que isto é anacrónico, não faz sentido aplicar no século XIX esta piadola mas não deixa de ser uma coincidência espantosa no que eu reparei ao acabar de ler o vigésimo nono capítulo. Tal não foi o meu espanto quando, virando a página, dei de caras com o trigésimo capítulo, que tem como cabeçalho


XXX


Milady



Quem diria que, mais de um século depois, isto pudesse dar azo a interpretações alternativas...
Há uma página brasileira (eu sei, enfim, o que é que se há-de fazer) onde se lê um comentário brilhante e cómico sobre o livro, em


Talvez por aqui se compreenda como é que, sem dizer «água vai» e nem apelo nem agravo, damos de caras com a cena do D'Artagnan a fugir meio despido quarto fora à frente da quase nua e de punhal em riste Milady de Winter. Dá que pensar, meus caros.

Que a caca esteja convosco!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Ai o meu rico escudo!


Anda por aí uma veia nostálgica de gente que suspira com a memória da boa velha moeda portuguesa. Isto é o que alguns dizem porque, na realidade, o euro nunca foi desejado pela quase totalidade da população. Devo recordar que foi bastante pedido em tempos um referendo à moeda única mas que o Governo, na altura ao encargo do Guterres (e, apesar de tudo, não temos nós saudades dele?), recusou a proposta. Humm... talvez porque só se referendem parvoíces, os referendos tenham caído no mais profundo descrédito.

Bem, como eu ia dizendo, o escudo, sim, a boa velha moeda, não muito forte, nem de perto nem de longe, mas estável. Diz-se que se tornou a unidade monetária em 1911 mas poucos sabem que é muito mais antiga que isso. Já antes da pandilha anarco-maçónica conhecida por republicanos (note-se que eu não tenho orientação nem preferência política, apenas falo dos factos da época) ter tomado o poder, o escudo circulava. Em tempos anteriores ao sistema métrico, um escudo era o equivalente a quatro cruzados, isto é, 1600 reis, mas desde o tempo d'El-Rei Dom Duarte que se cunhavam escudos e meios-escudos de ouro. Mais tarde, com a adopção do sistema métrico, passou a corresponder a 1000 reis. Depois de ser unidade, circulou a par do rei durante cerca de 20 anos. Teve uma existência conturbada e de contínua desvalorização mas nós afeiçoámo-nos a ele e o seu desaparecimento levou à aniquilação de toda uma vasta tradição de séculos. Alguma vez os moços de agora sabem o que é um conto, um tostão ou um centavo? Que raio vem a ser um vintém ou uma milena? Nem falo em mais senão os gaiatos entram em curto-circuito!

A par deste desaparecimento, ficamos entregues a uma moeda estrangeira. Prometeram-se mundos e fundos: que íamos ter salários e reformas iguais aos dos grandes países europeus, que os preços seriam iguais em toda a União Europeia e a qualidade de vida seria superior, que faríamos frente ao dólar e blá blá blá... Que se cumpriu nisto tudo? Tal como eu disse naqueles dias passados que aconteceria: nada! E depois é o que se previa. Os bancos centrais dos países perderam poderes e os governos capacidade de se ajustarem às circunstâncias jogando com a moeda própria. Em suma, se um ou dois países estão mal, arrastam os outros consigo pois todos partilham a mesma moeda e, no geral, mercado. E agora pergunto eu: tendo em conta os escassos anos que temos de euro e o que tem sucedido, como podem as pessoas não desejar de volta escudos, pesetas, francos, marcos, liras e outras que tais?

Os políticos da treta que temos e os pseudo-economistas de meia tigela esqueceram-se do mais evidente. Isto não são os Estados Unidos da América, é um conjunto de múltiplos países, alguns deles divididos por culturas distintas, nações com pouca ou nenhuma relação umas com as outras. Cada país tem as suas características intrínsecas e era mais que óbvio que o modelo de moeda única (tal como o do estado federal, já agora) seria inviável.

Tal como há dez anos, eu sou absolutamente contra o euro. Moeda portuguesa é o escudo e mais nada e custou-me o seu desaparecimento acima de tudo pelo símbolo de independência que era. Às vezes interrogo-me se ainda seremos, de facto, independentes. Seremos?

Escudo, por amor de Deus, volta!!!

PELO ESCUDO!
POR PORTUGAL!
E já que aproveito a ocasião, NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO(do qual falarei em breve)!

Que a caca esteja convosco!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Drácula, o «Homo-Casamenteiro»


Ultimamente têm havido dois grandes motivos de falatório que têm em comum o facto de serem coisas sem sentido: nada mais nada menos que vampiros e casamentos homossexuais. Achas que não? Então olha só.
Vampiros, aqueles sujeitos dentuças que esmordincam os pescoços das pessoas para lhes chupar o sangue e assim garantir uma vivência perpétua em constante maldição. Argumento muito bom para séries e filmes de gajinhas à pancada, do género de «Buffy, Caçadora de Vampiros», mas que se baseia em crenças fomentadas na Idade Média. Crenças estas com fundamento, verdade seja dita. Por um lado, temos personalidades aberrantes, como a de Vlad V, o «Empalador», Príncepe da Valáquia conhecido como Vlad Drácula, ou de Isabel Báthory, a «Condessa Sanguinária». Por outro temos doenças mentais extremas ou enfermidades corporais como a raiva (note-se que o morcego é um forte transmissor) ou a mais invulgar porfiríase. De resto, aqueles tipos chupistas com grandes caninos e que se derretem com a luz do Sol… lamento, fãs, mas mão existem… acho eu…
De igual modo, e desta tenho eu a certeza, não existem casais nem casamentos homossexuais. Falar em casais ou casamentos homossexuais é um contra-senso etimológico pois um casal para ser casal tem de ter obrigatoriamente um indivíduo de cada sexo. Quanto muito, na presença de dois indivíduos do mesmo sexo, poderemos falar de uma parelha ou coisa do género. Por consequência, jamais se pode falar em casamento homossexual pois não existe casamento nem homossexual nem heterossexual, apenas casamento. Designação menos incorrecta possível: sugiro pacto marital ou algo parecido. Parece-me, para além disso, igualmente contra-sensual a exigência por parte dos homossexuais em quererem igualdade em relação aos heterossexuais quando eles se afirmam diferentes. Como é possível haver igualdade entre algo que é diferente? Não seria mais acertada a existência de regulamentação própria para cada caso? Pois é…
Acabo aqui com um pedido à comunicação social. Por favor, a sério, já chega de insistir em casórios revirados e séries, filmes e livros de vampiros! Ninguém suporta tanto!!! Estamos quase em overdose!!!

Que a caca esteja convosco! Até com os homossexuais, que eu não tenho nada contra eles. Já com os vampiros não digo nada.

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AVISO IMPORTANTE: DADO O ELEVADO TEOR EM EXCREMENTOS CORROSIVOS, NÃO SE RECOMENDA A VISUALIZAÇÃO DESTE BLOG EM DOSES SUPERIORES ÀS ACONSELHADAS PELO SEU MÉDICO DE FAMÍLIA, PODENDO OCORRER DANOS CEREBRAIS E CULTURAIS PROFUNDOS E PERMANENTES, PELO QUE A MESMA SE DESACONSELHA VIVAMENTE EM ESPECIAL A IDOSOS ACIMA DOS 90 ANOS, POLÍTICOS SUSCEPTÍVEIS, FREIRAS ENCLAUSURADAS, INDIVÍDUOS COM FALTA DE SENTIDO DE HUMOR, GRÁVIDAS DE HEPTAGÉMEOS E TREINADORES DE FUTEBOL COM PENTEADO DE RISCO AO MEIO. ISTO PORQUE...

A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!