quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Caca Raw: Vítor Pereira X Tru (Eliza Dushku)

O treinador português tem dado que falar, principalmente falar na Tru. Vai daí e eis que o decidimos pôr em confronto directo com a Tru aqui no Pombocaca e em mais um terrível combate do Caca Raw!

De um lado do ringue temos Vítor Pereira, mais reactivo que a nitroglicerina, alguns isótopos de metais pesados e o Toni. Na outra ponta temos a Tru, encarnada na série «Tru Calling» por Eliza Dushku, uma moçoila tão jeitosa quanto amiga de dar tareia!

Vítor Pereira é português, o que é sempre bom, e procura a Tru (nós não o censuramos) mas tem uma grande fraqueza: foi treinador do Porto! Já a Tru fala com os mortos para os ajudar (é curioso que o argumento da posterior série «Malmequer, Bem-Me-Quer» é muito parecido...), é mulher, é gira, arreia cacetada quando é preciso e até quando não é mas... é americana!

Quem sairá daqui vencedor? Deste duelo de gigantes, prognósticos só depois do jogo!

Que a caca esteja convosco!

P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Miró quadro!

Que salganhada tem para aí andado! Como se não bastasse termo-nos todos transformado em comentadores da actualidade, descobrimos que também há um crítico de arte dentro de cada um de nós, até dum pombo ou dum sapo. Queres ver? Então vamos mandar umas postas de pescada sobre a polémica do leilão dos quadros do Miró. Deve o Estado vender os quadros ou não?

Olhando para qualquer «obra» do Miró, depressa o comum dos cidadãos, aquele que pouco ou nada percebe de arte e mesmo muitos que percebem, chega à conclusão que aquilo só com muita imaginação pode ser considerado arte. Uns esgarrões, umas pintalgadelas, uns rabiscos e a isto e pouco mais se resumem as famosas telas. Muitos olharão para elas e dirão que são uma porcaria, que não valem nada, que qualquer um, até um cão, faria melhor; que só na cabeça de quem produziu os quadros é que as pinturas teriam algum significado; que não se evidencia nelas qualquer mestria especial e talento para a pintura; que o homem pura e simplesmente não sabia pintar. É verdade, dirão os que com eles concordam. Portanto, ora se aquilo é, a bem dizer, lixo e o Estado esvai-se em dinheiro às custas do B.P.N., entre outros, porque não vender os malfadados quadros para ajudar a tapar esse buraco financeiro?

Mas, oh, que tragédia paradoxal!, não é que aquela bodega é valiosa que se farta? Pois é, é atribuída àquela colecção um grande valor artístico e monetário, por muito inconcebível que possa ser para muitas cabeças. Se assim é, não seria de todo o interesse do Estado Português manter estas pinturas na sua posse como uma mais-valia e um motivo de prestígio internacional?

Dá que pensar...

Que a caca esteja convosco!

P.S.: Garantimos que os quadros não são da autoria da nossa diarreia pombalina mas sim mesmo do Miró.

P.P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Praxada borrada

Tem-se falado muito em praxes nos últimos tempos. Pois como hoje em dia há montes de comentadores em todo o lado, aqui a malta do pombal mais asqueroso da Internet decidiu ditar também algumas sentenças.

É certo que há praxes e praxes mas, por muito que se fale em integração e introdução ao espírito do grupo a que se vai ser entronizado, é de difícil compreensão que se entenda a eficácia de umas boas-vindas que consistam em pregar partidas, sejam elas de que natureza forem. No contexto que tem sido alvo de referências da actualidade, o académico, deparam-se os exteriores a esse mundo com uma questão que evidencia um paradoxo. Temos gente com instrução, adulta, prestes a obter a sua formação, o que lhes atribui um grau superior de importância e até hierarquia social, a, sejamos francos, fazer judirias àqueles recém-chegados. Uns gritam até ficarem roucos, outros obrigam os novatos a fazerem as acções mais estranhas e absurdas e, em certos casos que eu quero desejar serem pontuais, perigosas e abusivas. Ora quem assiste a este panorama de fora fica com uma imagem muito má da instituição.

As instituições são responsáveis por aquilo que se passa dentro dos recintos que gerem. Portanto, é com dificuldade que se compreenda que uma reitoria permita esta desordem, para mais sabendo que, naquele mês que vai desde o início do ano lectivo até ao dia dos desfiles, as aulas do primeiro ano estejam paralizadas e as dos últimos quase, visto que os primeiros estão a ser praxados e os outros estão a praxá-los.

Creio, na minha muito modesta opinião, que quem veja alguém a praxar outro, dependendo do tipo de brincadeira ou partida, é verdade, arrisca-se a ficar com uma má imagem também do praxador. Que credibilidade profissional será atribuída no futuro a alguém que passa horas a arrolhar ou faz gato-sapato dos outros?

A integração, julgo, faz-se com solidariedade, entre-ajuda e camaradagem, difìcilmente com partidas, embora admita que aconteça. O Mundo é composto de tudo. Ainda assim, aposto que um aperto de mão é mais eficaz que uma algazarra.

É certo que este é um texto muito diminuto acerca do tema mas espero que sirva para reflexão. Quanto a mim, as praxes deveriam ser definitivamente proibidas, em especial no âmbito do ensino. Os responsáveis das instituições devem procurar receber fraternamente os novos alunos e tentar fazer deles bons profissionais em potência, não gente que se torne vingativa procurando praxar porque foi praxado. Não vale a pena dizer que não é assim porque eu conheço esta realidade por dentro. Fora dos limites do espaço das instituições, cada um responderá pelos seus actos perante a Lei. Sejam as praxes abolidas ou não, é inútil criar legislação nova, para puni-las ou regulamentá-las, pois o Código Penal já prevê estas situações.

Há praxes engraçadas, meras brincadeiras inocentes, mas se há quem esteja ciente de até que ponto pode ir com estas diversões para ambas as partes, há aqueles outros, mais egoístas, que, vazios de racionalidade e deixando-se levar pelos seus impulsos individualistas e sádicos, forçam os limites do razoável e abusam dos seus direitos, limitando os dos outros. Proibindo as praxes, acabava-se com aquelas cenas de divertimento mútuo, é verdade, mas também se impedia que se desse a oportunidade dos abusadores levarem as suas intenções avante. É um pequeno preço a pagar por males maiores e é melhor assim pois é certo e sabido que nesta como noutras circunstâncias se se dá um dedo, logo hão-de querer o braço inteiro.

A proibição das praxes torna-as clandestinas? Claro que sim. Mas depois os responsáveis terão de sofrer as consequências judiciais que advêm das suas acções.

Se somos adultos, comportemo-nos como adultos: sendo responsáveis!

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Roupa de cabelos: o veredicto pombalino

Para quem costuma ouvir, passou há dias no célebre programa «O Homem Que Mordeu o Cão & Outras Histórias» da Rádio Comercial a notícia de uma professora chinesa reformada, Xiang Renxian, que tricotou um casaco e um gorro para o marido durante 11 anos feitos com o seu próprio cabelo. Tal não foi a minha admiração quando ouvi tantas e tão veementes manifestações de asco. Ora vamos lá ver se eu compreendo. Há muita roupa feita de lã, certo? E não é a lã o cabelo de muitos animais? E vemos alguém enojado com a ideia de usar roupa feita do cabelo de criaturas que muitas vezes estão espojadas em grandes terreiros ou até entre as suas próprias fezes?

Dá que pensar, não dá?

Que a caca esteja convosco!


P.S.: Uma dica. Sejamos coerentes.

P.P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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AVISO IMPORTANTE: DADO O ELEVADO TEOR EM EXCREMENTOS CORROSIVOS, NÃO SE RECOMENDA A VISUALIZAÇÃO DESTE BLOG EM DOSES SUPERIORES ÀS ACONSELHADAS PELO SEU MÉDICO DE FAMÍLIA, PODENDO OCORRER DANOS CEREBRAIS E CULTURAIS PROFUNDOS E PERMANENTES, PELO QUE A MESMA SE DESACONSELHA VIVAMENTE EM ESPECIAL A IDOSOS ACIMA DOS 90 ANOS, POLÍTICOS SUSCEPTÍVEIS, FREIRAS ENCLAUSURADAS, INDIVÍDUOS COM FALTA DE SENTIDO DE HUMOR, GRÁVIDAS DE HEPTAGÉMEOS E TREINADORES DE FUTEBOL COM PENTEADO DE RISCO AO MEIO. ISTO PORQUE...

A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!