quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Inde Pendências

Hoje é o dia do referendo na Escócia em que os seus naturais decidirão se hão-de permanecer no Reino Unido ou se restaurarão a sua independência. Independentemente do resultado, o que é certo e sabido é que nunca mais as coisas serão as mesmas entre Escócia e Inglaterra e mesmo entre esta última e o País de Gales. Não se pode dizer que esta situação abre um precedente pois este verificou-se com o referendo de Timor-Leste, em 1999. No entanto, é uma situação nova na Europa. Outros foram feitos mas de legitimidade duvidosa, como se viu há poucos meses na Crimeia. Portanto, há muita gente de olhos postos no que vai sair deste escrutínio.

Tenho ficado admirado com a postura do Primeiro-Ministro de Inglaterra. Então o homem vem falar em separações dolorosas, que uma vez separada, a Escócia nunca mais regressará ao Reino Unido mesmo que queira, que as pessoas não têm as suas reformas e salários garantidos e mais isto e aquilo. Mas vamos lá ver se eu compreendo. Com esta verdadeira campanha de terror psicológico, estará ele a querer que os eleitores escoceses votem contra ou a favor da independência? Só pode ser a favor porque, se for pelo «não», então é evidente que aquela argumentação é fogo para se queimar.

Cameron, assim como outros responsáveis, em particular da União Europeia, têm de ter consciência de uma coisa. E o mesmo se aplica quanto aos naturais de uma região. Se um determinado povo pretende a sua independência mas vai a olhar para questões económicas, então mais vale a pena desistir da sua ambição. É o que está em causa não é a riqueza da região e o seu contributo para o produto interno bruto ou balança comercial do país onde se insere. Essa é a menor das questões, aquela que nem se coloca. O que é realmente importante é a unidade do povo, a sua identidade própria, enfim, toda uma legitimidade histórica e cultural. Se um grupo se sente distinto e que nada tem a ver com um ou mais  com que compartilha o território nacional, então porque não reger-se por si próprio? Ao invés, aqueles que por quesília ou vantagem económica pretendem separar-se dos demais, pois que o façam mas ficando desde logo a saber que, se nada mais os motiva que os cifrões, então estarão sempre lixados quanto baste.

Que a caca esteja convosco!

P.S.: Dito isto, o Alberto João Jardim que ganhe juízo pois não há distinção em nenhum parâmetro ente um madeirense e um beirão, por exemplo. E os Escoceses que não se deixem ir em cantigas e ameaças, claro.

P.P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!