domingo, 30 de julho de 2023

Cinema Purgatório: «Matrix Resurrections»

Lana Wachowsky estava certamente aborrecida com a vida e às tantas também com uns poucos tostanitos na carteira no dia em que teve os seguintes pensamentos.  «Caramba, não sei o que hei-de fazer. Tenho de trazer à luz algo de emocionante, cativante... algo de novo. Já sei! Vou fazer um quarto filme do «Matrix»!


Se foi assim ou não, não faço ideia. O que é certo é que em Dezembro de 2021, os cinemas passaram a projectar «Matrix Resurrections».



Pois é, já se passaram uns quantos aninhos desde as anteriores sequências absolutamente maradas ao máximo de artes marciais e outras cenas de pancadaria, tiros, explosões e criaturas electro-mecânicas computorizadas que parasitavam a Humanidade. Aqui temos o nosso velho Senhor Andersen, e se ele está mesmo velho, que é um programador e criador de video-jogos de grande sucesso. Porém, a vida nem por isso lhe corre bem. Parece-lhe ter sempre a sensação de que há algo que falta ou que está errado e depois há uns sacanas duns sonhos que ele começa a achar que são mais que sonhos. Enfim, o homem acha que está a ficar passado dos carretos e encharca-se nos tais famosos comprimidos azuis que já eram nossos conhecidos nos outros três filmes. Não, seus badalhocos, não é Viagra. Já um gajo não pode falar em comprimidos azuis que fica logo tudo empinado e a fazer piadolas marotas.  Entretanto, cruza-se com uma mulher que não lhe é nada estranha. O mesmo pensa ela.  E pronto, é assim, pouco mais ou menos que a coisa descamba, indo parar a novos comprimidos vermelhos, porrada, tiros, explosões e por aí a fora. Desta vez, não há é Laurence Fishburn, que o homem está agora a apresentar documentários, e o Agente Smith já não é interpretado pelo Hugo Weaving, que toda a gente sabe que deixou crescer o cabelo e as orelhas e foi morar para Valinor.


Passou-se mais de um ano e meio sem que eu falasse acerca do filme, por muito que desejasse. Por um lado, já se sabe, por falta de tempo. Por outro porque eu nem sabia o que haveria de dizer. Em bom rigor, como se vê, ainda não sei. Ao fim deste amplo período, continuo sem perceber se o filme é bom ou é mau. Contudo, não há a menor dúvida que está repleto de pequenos e grandes brindes que nos remetem para os três anteriores, ora de forma ficcionadamente séria ora num tom que roça a paródia, ou seja, que esta película foi feita por fãs e para fãs. Seja bom ou mau, uma coisa garanto: é entretenimento garantido para quem gosta do género e da série em particular, deixando uma certa vontade em ver o que mais há-de vir... ou não!


Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Sem comentários:

---------------- ATENÇÃO -----------------

AVISO IMPORTANTE: DADO O ELEVADO TEOR EM EXCREMENTOS CORROSIVOS, NÃO SE RECOMENDA A VISUALIZAÇÃO DESTE BLOG EM DOSES SUPERIORES ÀS ACONSELHADAS PELO SEU MÉDICO DE FAMÍLIA, PODENDO OCORRER DANOS CEREBRAIS E CULTURAIS PROFUNDOS E PERMANENTES, PELO QUE A MESMA SE DESACONSELHA VIVAMENTE EM ESPECIAL A IDOSOS ACIMA DOS 90 ANOS, POLÍTICOS SUSCEPTÍVEIS, FREIRAS ENCLAUSURADAS, INDIVÍDUOS COM FALTA DE SENTIDO DE HUMOR, GRÁVIDAS DE HEPTAGÉMEOS E TREINADORES DE FUTEBOL COM PENTEADO DE RISCO AO MEIO. ISTO PORQUE...

A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!