domingo, 16 de julho de 2023

Cinema Purgatório: «Indiana Jones e o Marcador do Destino»

 Já nós todos estávamos formatados à ideia de que as aventuras do louco do chapéu estavam restringidas a uma espectacular trilogia quando fomos agraciados com um quarto filme: «Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal», em 2008, de que aqui falámos. Passados 15 anos, tal não foi a surpresa, olhando à idade do célebre actor Harrison Ford, quando as salas de cinema tiveram a honra de exibir a quinta e, desta vez confirmado, derradeira grande aventura do maior arqueólogo que a sétima arte ficcionou.

Em «Indiana Jones e o Marcador do Destino», o Doutor Jones é um professor universitário decadente, solitário, idoso e a entrar na reforma sem pompa nem circunstância. É neste contexto de alguém caído em desgraça nos finais da década de 60 do século XX que aparecem uns marmanjos nazis, como não podia deixar de ser, e uma afilhada à partida pouco melhor à procura dum enigmático artefacto.


Este objecto é o «Antychitera», mais conhecido entre nós como a Máquina de Anticítera. Curiosamente, o artefacto chegou parcialmente aos dias de hoje, só que não tão bem estimado quanto no filme e sem que lhe sejam atribuídas as funções que ali lhe são conferidas.


Mais do filme não conto mas garanto que é uma cavalgada monumental, em parte literalmente, com montes de tiros, explosões, gargalhadas, nazis a levar no toutiço (pois claro), porradaria de criar bicho, chicotadas e até perseguições a alta velocidade com cavalos (eu avisei) e tuc-tucs! Esta película está pejada de todos os estereótipos e características que poderíamos esperar dum filme do Indiana Jones. Mais do que um filme de acção, esta obra é uma verdadeira ode de valorização da terceira idade, procurando demonstrar que velhos são os trapos... e nem todos!


Aconselho vivamente o visionamento do filme. É espectacular e de certeza que qualquer fã da saga irá adorar! Sem dúvida, é material que promete entretenimento garantido, que dá à personagem principal uma dimensão humana mais aprofundada e que faz sonhar e cantarolar o tema de John Williams por dias e dias a fio!


Adicionalmente, coloco a seguinte questão. Alguém sabe aonde fui ver o filme? Há uns largos anos atrás, seguramente há mais de 10, talvez uns 15 ou coisa assim, publiquei aqui um artigo acerca de alguns estabelecimentos pelo país que de certeza teriam rendimento garantido se fossem reabertos e bem geridos. Um deles foi um clássico cinema de 1930, o Cine-Teatro João de Deus, em São Bartolomeu de Messines, Concelho de Silves. Pois é, ele reabriu, ao que parece ainda antes da pandemia, sobrevivei e está a laborar. Para além das exibições regulares e outros eventos, dispõe de serviço de bar. Pois é, passei por lá há tempos e considerei espantosa a concretização de algo que eu imaginava. Não hesitei em regressar lá para esta ocasião. Recomendo uma visita! Parabéns e boa continuação ao investimento, que decerto é uma alegria a quem não está muito próximo dos grandes centros.


Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!





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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!