terça-feira, 24 de setembro de 2019

Haverá sempre um amanhã?

A canção dos Íris diz que «há sempre um amanhã» e acredito que sim, agora se ele será para nós, humanos, isso é que já não sei.

Está aí mais uma cimeira do clima, desta vez promovida pelo Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, o nosso bem conhecido ex-Primeiro-Ministro António Guterres. O objectivo é o do costume: criar compromissos sérios e que sejam, de facto, levados avante para, literalmente, salvar o Mundo.  Porém, a tarefa está longe de vir a ser bem sucedida, e falo dos compromissos, quanto mais da sua execução. Se Portugal foi um dos países a apresentar intenções e medidas concretas que visam a neutralidade carbónica em 2050, outros têm líderes que não parecem muito importados com o processo de extinção em massa que está em curso. Trump, pois claro, tem sido sempre um acérrimo céptico quanto à evidência do aquecimento global, que isso para ele é só uma estratégia económica da China. O Primeiro-Ministro da Austrália está muito apostado em incentivar a exploração e uso do carvão mineral, altamente poluente. Bolsonaro está-se a borrifar para se a Amazónia acaba de arder e como se não bastasse o Pulmão do Mundo estar a definhar com rapidez alarmante, as grandes florestas da Indonésia ardem propositadamente com intencionalidade em prol de plantações e produções industriais de óleo de palma. Estas, entre outras inúmeras e gravíssimas situações, a par do insucesso de todas as cimeiras e acordos anteriores, pintam um cenário muito negro para o desfecho da reunião de líderes mundiais.

Caros amigos pombos. Esta é uma guerra de proporções planetárias e nós estamos a perder por muito. Há décadas que o alerta soou mas não só o problema não teve nem melhoras nem resolução como se agravou em proporções nunca vistas. Se o conhecimento não nos levou a uma sábia convivência no Mundo com todo o legado recebido, então não nos resta muito mais senão esperar para morrer. Temos cerca de uma década para inverter o rumo dos acontecimentos, o que é quase impossível. Da minha parte, continuarei a fazer os possíveis. Porém, sinto que estou a perder a esperança na Humanidade. Adoraria que desta reunião e de actos isolados dos príncepes das nações saíssem não promessas mas obras que me fizessem sentir que não estou a remar contra a maré. No dia em que eu e os outros resistentes nos cansarmos de remar, Deus nos acuda!

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!