domingo, 29 de junho de 2025

Apontamentos sobre as Marchas Populares de Lisboa

 Vou confessar-vos uma coisa. Eu adoro festas populares! É a alegria contagiante da animação, da côr, da música, também até do cerimonial, enfim, é o pulsar da tradição que nos faz o sangue exultar pelos nossos corpos! Como tal, e se possível, eu tento ver as transmissões dos Casamentos de Santo António e as Marchas Populares. Este ano tive a oportunidade que já há muitos anos não tinha de poder assistir às marchas de fio a pavio. Como sempre, espectaculares, impecáveis, magníficas!

Haviam marchas com trajes e adereços muito elegantes, elaborados e engraçados, como as de Alfama, Carnide, Boavista, Lumiar, Bairro Alto, Olivais, Alto do Pina, Mouraria, Madragoa ou São Domingos de Benfica, mas que tinham temas cujas melodias e/ou letras não conseguiam ser brilhantes como o resto ou repetitivos ou coreografias que podiam ter sido melhores, embora algumas destas tivessem conseguido conjugar todos os parâmetros na perfeição. A do Alto do Pina, por exemplo tinha uma óptima coreografia e a solução engenhosa das luzes dando a ideia de água a derramar-se. Da do Lumiar adorei o mastro e as saias que se levantavam em balão. Genial! E estas só para nomear algumas.

 



No entanto, fiquei aqui com algumas pulgas atrás das orelhas, as quais gostaria de partilhar convosco.

(Coisa bizarra, não é? Onde é que já se viram sapos com pulgas ou sequer orelhas?)

 

1 - A Grande Marcha de Lisboa - Desta vez, a música que venceu o concurso para grande marcha, o tema único que todas as colectividades vão tocar, cantar e marchar, foi o «Alma de Lisboa», de Eugénio Lopes. Alguém conhece? Não? Pois é o Gimba, autor de tudo e mais alguma coisa do mais variado e extremo possível, desde os temas da «Prova Oral» e d'«O Homem Que Mordeu o Cão & Outras Histórias» ou «Praias de Lisboa» das Royalletes até ao quase inaudível «É Só Copos, Copos, Copos». Esta grande marcha não é das mais notáveis da História da Música mas é bastante alegre, melódico e marchável, de boa qualidade. Tomando atenção à letra e olhando à presente conjuntura, com a capital invadida por hordas de turistas e quase que tomada por fundos de investimento imobiliário mormente estrangeiros, que ameaçam aniquilar a tradição e casas históricas, como a referida Ginginha, e varrer os lisboetas da cidade para fora, ficamos quase com a impressão de estar a ouvir uma reedição do «Lisboa, Não Sejas Francesa». Há dúvidas? Atentemos a estes versos.

«Ela é tua e minha

Ela é de quem nasceu aqui.

(...)

Ai ela é nossa

É toda nossa.»

Estes versos são a chave de tudo. A música fala na «alma» de Lisboa como se ela fosse a própria Lisboa. Pode parecer uma errada impressão minha mas parece que a «ela» da canção é mais do que a alma, é Lisboa. Faz sentido. O povo e o seu território são duas partes da mesma coisa, certo? Foi assim que aprendi.

Na transmissão televisiva, que vi posteriormente, houve, não me lembro quem, quem tivesse referido que Lisboa era uma cidade multicultural e que esta música traduzia isso mesmo visto possuir uma volta de notória inspiração brasileira. Resta saber é onde, porque não dei por isso. Ou então não ouvimos o mesmo tema.


2 - Alto e Pina o bairro! - Logo à entrada, os marchantes gritam por três vezes «Alto! Pina!» O grito parece feito de forma imperativa. Se é assim e eles mandam, quem somos nós para repudiar a determinação, hehehe!


3 - Ogres nas marchas? - A marcha de Alcântara era formidável, com bom tema musical e esplêndida coreografia e bem executada, com todos sincronizados. Porém, os trajes não me cativaram.Mais estranho que tudo foi o porta-estandarte, que destoava completamente de todos os colegas e vinha com a cara pintada de verde. Qual a ideia? Das duas uma: ou aquilo foi um improviso bizarro de última hora por causa de um problema qualquer, que eu duvido que o tivessem querido fazer de propósito, ou o Shrek participou nas marchas lisboetas. Ainda haveremos de ver Scully e Mulder a investigar esta aparição.



4 - Filme de série B - Fiquei um pouco desapontado com a marcha de Benfica, pobre em todos os aspectos, do tema à música, passando pelos trajes. Parece que houve falta de imaginação e que tudo foi feito à pressa. É pena. Muito se poderia ter feito sob a égide do cinema. Melhores anos virão, com certeza.

 


5 - Fui chamado à atenção para um detalhe grotesco. É impressão minha ou as casas dos adereços da Marcha de São Vicente estavam a arder? É alguma alusão aos grandes incêndios do passado? Um "cuidado não vá haver outro Chiado"?




6 - As «mulheres de meia porta» da Bica - A marcha da Bica foi, no mínimo, reprovável, já para não dizer escandalosa. O tema escolhido foi desapropriado e indecoroso mas houve quem tivesse falado, não sem razão, em escandaloso. Concordo. As marchantes vinham de vestido curto, cintas de ligas e mamas em bicos, à falta de melhor descrição. Assim que chegam, gritam:

«Vira aqui, vira acolá, 

O que é da Bica, a Bica dá.»

E pelos vistos, deu mais do que deveria. Estas figuras eram a representação das prostitutas, visto que é na Bica que fica o Cais do Sodré, zona outrora de má fama e conotada com a prostituição. Estas «mulheres de meia porta», que em certas passagens diziam ser de porta e meia, que iam esperar os marinheiros, eram as prostitutas. Daí que os membros masculinos da marcha viesses vestidos de marinheiros com as calças desabotoadas. Logo, a marcha da Bica deste ano foi uma espécie de homenagem à prostituição. Bizarro... Não creio ser assunto digno de homenagem, antes sim de reprovação e combate. Por isso, não sei se as marchantes acharão graça a chamarem-lhes «p#74$» e eles serem apontados como «p#74%/&!=0$». Eu pelo menos não aceitaria marchar orgulhando-me de ser prostituta ou o idiota dum cliente marujo. A música era muito repetitiva e exaltadora da actividade. A coreografia,  que a certa altura parecia um can-can de cabaré reles, em particular na parte em que elas levantam os rabiosques e os exibem à multidão e aos telespectadores, ainda ajudou a acentuar mais isso e não achei isso apropriado à ocasião. Mais uma vez, eu não sei se gostaria que me vissem a retaguarda pela televisão em todo o Mundo ou a de uma esposa, namorada, filha, neta ou até mãe. Caramba, são as festas de Santo António, por amor de Deus! Mas creio que tirando este aspecto, não foi a pior.





Enfim, há sempre uma ou outra pérola. Contudo e em geral, as marchas são lindas!

Que a caca esteja convosco!



P.S.:NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Prognósticos? Já não digo mais nada!

 Estou aborrecido.

Disse que o Durão Barroso nunca seria primeiro-ministro e chegou lá.

Disse que o Jorge Jesus nunca treinaria o Benfica e treinou.

Disse que o Jorge Jesus nunca regressaria ao Benfica e regressou.

Disse que o Gouveia e Melo nunca se candidataria à Presidência da República e ele deu o dito por não dito e candidatou-se. Mas onde é que o homem tinha a cabeça para ceder assim a pressões? E ainda por cima para se apresentar como candidato em vésperas de eleições legislativas? Não sei quais as suas ideias e propostas, o seu perfil e características, mas este arranque atabalhoado não me deixou impressionado pelo melhor. Vejamos como decorre o que há-de vir.

Já eu, aqui o Migas-o-Sapo, reconheço que sou um péssimo analista e vou ver se aprendo mas é a ficar calado que é para evitar mais canibalismo, que eu estou farto de engolir tanto meu congénere!

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Ainda as eleições

 Não tive oportunidade de escrever mas a quem me ouviu, eu disse que destas eleições sairia um resultado semelhante ao das anteriores. A A.D. voltaria a ganhar mas sem maioria absoluta. O P.S. levaria no toutiço e com justiça, até porque, enquanto líder, Pedro Nuno Santos estava queimado à partida e não era nem ave nem morcego. P.C.P., Bloco de Esquerda, P.A.N. e Chega perderiam votos e deputados e Iniciativa Liberal teria uma pequena subida. É verdade que ficou quase tudo na mesma, diga o que disser a comunicação social, mas não deixei de sentir uma pequena surpresa com a introdução do J.P.P. na Assembleia, a descida da Iniciativa Liberal e uma maior subida do Chega, contrária à maioria das sondagens, que o acreditava já para além do zénite e agora em rota descendente. E é neste último que se focou toda a conversa dos dias seguintes.

Ouvi muitos analistas e políticos opinarem da forma mais ridícula possível perante a contínua ascenção do Chega. Bastava alguém sair à rua e ouvir a população para saber as razões. Não houve nenhum voto de protesto, isso é uma invenção dos comentadores, não existe. Houve até quem dissesse que afinal existiam por aí mais fascistas escondidos do que se pensava. Ora não creio que grande parte do povo seja convictamente fascista. As pessoas estão é descontentes. Os partidos que se alternam no poder são sempre os mesmos e fazem sempre o mesmo e os restantes com assento parlamentar parecem pouco mais que meras variantes dos outros. A arraia-miúda deixou pura e simplesmente de acreditar neles e agora vira-se para quem, credível ou não, não o discuto, vem prometer resolver os problemas do país em termos com os quais muitos concordam. Como se não bastasse, o Chega tem sido um alvo constante de ataques indiscriminados quer dos adversários políticos quer da comunicação social, o que só tem ajudado a dar razão a este partido quando se queixa de ser vítima de perseguição e a  alimentar-lhe a popularidade. Portanto, André Ventura tem muito que agradecer a Ricardo Araújo Pereira, Joana Marques e outros que tais.

Quanto ao resultado do ponto de vista de Luís Montenegro, vem dar-lhe legitimidade para calar os adversários e continuar a governar... mas de forma muito relativa. Aliás, não fossem as limitações de poderes presidenciais nos últimos e nos primeiros seis meses do mandato e para o ano que vem teríamos novas eleições, quem sabe se não com o desaparecimento do P.A.N., do Bloco de Esquerda e do P.C.P., que, a bem dizer, não parecem fazer falta nenhuma, e a hipótese de uma eleição cheguista.

A ver vamos daqui por uns dois anos, no máximo.

Que a caca esteja convosco!



P.S. (não o partido, que se entalou em grande ficou a contar Carneiros): NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Considerações sobre eleições

 Caros colegas de pombal


Gostaria de ter explorado alguns temas antes das eleições do mês passado. Infelizmente, não me foi possível, pelo que deixo agora aqui breves e resumidos tópicos, nem que seja para memória futura.

Voto correcto: útil ou convicto

Fala-se muito no voto útil, aquele que se dá de forma a beneficiar ou prejudicar determinada candidatura ou determinadas candidaturas. Desta forma, prescinde-se de se votar em quem à partida seria o objecto do voto para que um outro objectivo, considerado mais importante, seja alcançado. Ou seja, muitas vezes um voto seria direccionado para uma candidatura que, à partida, não sortiria efeito prático, normalmente por se saber que não tem impacto na vivência política e que não vai ser eleito, considerando-se assim este voto inútil e que apenas serve para dispersar votação. Votando de forma «útil», os votos concentrar-se-iam em candidaturas com relevância política e capacidades de ganhar ou causar impacto na governação. Na minha maneira de ver, a teoria do voto útil não funciona e é um absurdo, visto que retira qualquer possibilidade de candidaturas menores se fazerem notar ou causarem impacto ou até ganharem um escrutínio, impedindo uma renovação política. O próprio princípio em si de votar em quem não é o alvo da nossa preferência é uma incoerência e vai contra a essência da própria eleição. Portanto, um voto só me parece correcto se o eleitor votar na candidatura que lhe merece confiança e na qual se revê. O contrário não tem qualquer lógica, seja em que circunstância for.


Liberdade ou obrigatoriedade

De vez em quando há iluminados que aparecem com ideias recorrentes. Esta é uma delas. Com frequência antes ou depois de algum escrutínio e perante os números sempre pesados da abstenção, há alguém que vem sugerir que o voto deixe de ser um direito para passar a ser uma obrigação. Segundo esta hipótese, quem não fosse votar deveria ser sancionado com uma multa ou um agravamento fiscal. Este cenário verifica-se nalguns países, como a Bélgica. Creio que não é a melhor forma de encarar o problema e que isso só vem mascarar o descontentamento que existe entre a população para com a classe política. Aliás, a liberdade de voto não se coaduna com este processo que alguns pretendem. Da minha parte digo sem margem para dúvidas: a partir do momento em que o voto passasse a ser obrigatório, eu não votaria mais enquanto esse princípio não fosse revogado. Devemos ter o direito de votar e não a obrigação. Ser obrigado a votar é igual a ser obrigado a não votar. A partir do momento em que se obriga alguém a votar, quem fica a perder é a Democracia e a Liberdade.

 

Analógico ou digital? O voto electrónico.

Também se fala muito na introdução do voto electrónico. Não sou fã nem acredito na sua eficácia. Sem dúvida que reduziria as despesas em papel e meios de transporte e segurança mas a necessidade de computadores e programas e, logo, técnicos informáticos, obrigaria a outro tipo de despesas e a negócios muito lucrativos para certas partes, como se pode ver nas escolas antes com os manuais, depois com as calculadoras gráficas e agora com computadores, e isto só para dar um de muitos exemplos. Ora as eleições não devem ser negócios. Por outro lado, os sistemas informáticos, por muito bons que sejam e por maior que seja a qualidade das suas protecções, estão sempre sujeitos a ataques e adulterações relativamente fáceis. Por isso, e embora seja mais moroso, não há hoje método de voto secreto melhor do que a da cruz feita num boletim de papel depois enfiado numa urna.  E mais digo: que o sistema de contagem deveria ser feito à vista de todos, como se faz em Timor, como forma de não deixar qualquer margem para dúvidas.


Abstenção

Votar é tanto um direito quanto não votar. Porém, parece haver uma pressão no sentido de levar a que as pessoas votem, pelo menos da parte dos políticos. Com perturbadora frequência, oiço gente dizer, mesmo na comunicação social, «não deixe que os outros decidam por si». Quando oiço esta expressão, fico sempre desconfiado. Se alguém decide não votar, apenas está a excluir-se a si próprio da votação, a abdicar naquele instante do seu dever, não são os outros que vão votar no lugar dele. Ou será que são? Para bem da Democracia, espero bem que não se verifiquem verdadeiros certos rumores que às vezes soam por aí nesse sentido, se é que me faço entender. 

Outro aspecto a ter em conta é a falta de compreensão dos analistas, comentadores e, acima de tudo, políticos quanto a esta matéria. Em breves palavras, as pessoas dizem abertamente que não vão votar porque não estão para perder tempo com gente que consideram ser «toda a mesma canalha», isto é, que, nos seus dizeres, só se importam com os seus próprios interesses e não se interessam pelos problemas do país. Alguém vai ter de aprender uma lição mais cedo ou mais tarde com a elevada abstenção e também aprender a ouvir o povo.

Debate ou entrevista

As eleições dos últimos anos tornaram-se verdadeiros circos mediáticos comparáveis às mais decadentes temporadas do «Big Brother» e afins, ou seja, vazias de conteúdo e cheias de algazarras, trocas de acusações e insultos e tricas pessoais. Para o efeito, nada melhor que os debates para ilustrar esta época fecal da política. Ver ou ouvir um debate é uma perda de tempo, a não ser para quem queira rir às gargalhadas com um espectáculo deprimente onde amiúde nem se percebe o que e que cada um está a gritar, nem falo em dizer, e durante o qual nenhuma ideia ou proposta é apresentada, analisada ou contraposta. Tal como tenho dito e por estes motivos, nenhum debate é decisivo, ao contrário do que a comunicação social gosta de dizer, nem que ele até decorresse de forma civilizada, nem que um candidato se pusesse de em pelão ou fizesse a saudação nazi. Ao invés, numa entrevista controlada, um candidato pode apresentar as suas ideias e ser relativamente conduzido ou escrutinado pelo entrevistador, o que resultará em proveitoso esclarecimento para os eleitores. Daqui só se gerará desordem se houver numa ou ambas as partes um certo grau de alarvidade.


Estamos esclarecidos?

Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Pouca Vergonha IV: Greves

 Não posso deixar passar sem assinalar o seguinte. Durante o período que antecedeu estas últimas eleições legislativas, uma torrente de greves assolou o país. Uma delas em particular destacou-se das restantes, que foi a dos ferroviários, quer pela sua amplitude quer pela duração. Devo dizer que foi mais que lamentável, foi vergonhoso. Como podiam os sindicatos exigir o que quer que fosse se não havia a quem exigir? Parece que se esqueceram que o Governo apresentara a demissão e estava em gestão. Não seria mais proveitoso aguardar pelas eleições, pela tomada de posse do novo executivo, neste caso o mesmo, pelas negociações e pelos resultados destas para tomar uma decisão? É que assim ninguém ficou a perceber qual a ideia, qual a intenção dos grevistas. Desta feita, estes jamais satisfizeram as suas reivindicações e quem se lixaram foram os do costuma, os utentes.

Fica aqui a nota. Juizinho para a próxima.

Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

De novo regressado... e cansado...

Mais uma vez, estou de volta, regressado de mais uma temporada de labor intenso e com poucas possibilidades de ter continuado a dar à pena informática. Sem dúvida que a cultura, o lazer e a informação requerem tempo, que é o que eu não tenho. Comprova-se: quem passa muito tempo a escrever coisas na Internet, pouco ou nada faz da vida. Vai daí e passou-se mais uma larga temporada sem que eu tivesse dado notícias, o que é pena porque eu tinha muitas matérias das quais gostaria de ter falado, desde comentários a livros, filmes e acontecimentos a Zarolhos de Água e piadas do calibre de parvoíce a que nos habituámos neste parlamento virtual de excrementos de aves. Mas avante, sigamos em frente sem perder tempo!

Que a caca esteja convosco!

P.S.: Não resisto a contar uma dessas piadas que não tive tempo de publicar. Desde dia 8 de Maio que o Vaticano se tornou um lugar perigoso para os sportinguistas. Porquê? Porque dizem que há lá um Papa Leão!

P.P.s.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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