Diz um certo ditado popular que «quem cala consente». Da minha parte, acho que é um disparate completo. Em muitos casos eu atrever-me-ia mesmo a afirmar que «quem cala é prudente». Não é por estarmos calados que estamos a aceitar tàcitamente algo. Há ocasiões em que se ganha em estar calado. Qualquer palavra que possamos proferir acaba por sortir um efeito nada benéfico.
Um dos melhores exemplos do que acabo de afirmar é Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos da América. O homem teve uma vida bastante complicada, cheia de dificuldades e desaires, e dá ideia de ter chegado àquela fase da vida em que parece que já nada tem a perder. Por isso, fala, fala, fala, quase tanto quanto o nosso Professor Marcelo, só que com a diferença de soltar imprudências quase de cada vez que abre a boca. E daí é vê-lo a trilhar as alclaras do Mundo. Umas vezes espicaça o Putin, outras os líderes chineses, outras o norte-coreano Kim Jong-un e noutras ocasiões quem lhe der na veneta.
Ora se formos a ver bem, não faltam casos ao longo da História de gente que falou demais e que depois, como é que eu hei-de dizer, «se fornicou» em grande, arrastando com frequência os seus para a desgraça. Diz-nos também a História, como se não bastasse o bom-senso, que não é recomendável fazê-lo principalmente com loucos poderosos.
Ele que se ponha a pau e depois não venha dizer que não foi avisado.
Que a caca esteja convosco!
P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!
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