quarta-feira, 24 de agosto de 2016

As Olimpíadas acabaram. Ufa!

E continuando na temática da jogatana, passemos a uns do domínio do palpável: os Jogos Olímpicos. Acabaram no passado dia 21 e, passados já uns quantos dias, é permitido a qualquer um fazer o balanço final de maneira ponderada e sem grandes margens para erros. Também nisto não me quero alongar muito, até porque o tempo me escasseia, mas apraz-me fazer dois pequenos comentários.

Em primeiro lugar, a representação de Portugal teve uma excelente prestação, ao contrário do que possa parecer. Sim, eu sei, apenas a Telma Monteiro conseguiu desancar quase tudo à tareia e lá arrecadou uma medalha de bronze. Se a nossa sobrevivência dependesse de medalhas olímpicas, aí sim estaríamos parecidos aos Etíopes em geral, pelo menos nos tristes anos das grandes secas. Mas falemos a sério. Podemos não ter mais medalhas mas as classificações foram muito boas e há muitos atletas que garantiram diplomas olímpicos. Ficam bem emoldurados numa parede e, mais importante, conferem boa classificação ao nosso país, o que permite que nos jogos vindouros possam ir mais atletas cá dos nossos às olimpíadas. Por outro lado, obter um sexto ou vigésimo terceiro lugar no meio de centenas ou milhares de concorrentes é mesmo digno de menção. Portanto, só temos mesmo é de dar os parabéns aos nossos desportistas.

Em segundo lugar, a organização dos Jogos Olímpicos também merece as nossas felicitações. Num evento em larga escala realizado num país atolado numa grave crise económica e financeira, com uma forte instabilidade social e política, onde reina toda a espécie de criminalidade, desde a de colarinho branco à de faca metralhadora, com os preparativos muito atrasados e sob as ameaças de um muito provável ataque terrorista, estavam reunidas todas as condições para que tudo corresse mesmo muito mal. E porém, não. Tudo decorreu às mil maravilhas e sem nada de relevo a assinalar. De facto, parecia ser tão grande o receio da coisa dar para o torto que estes devem ter sido os primeiros jogos olímpicos em que a transmissão televisiva tinha ponto da situação regular. A sério; vinha um intervalo e punha-se aquela música a tocar cuja letra pouco mais era que «o Rio de Janeiro continua lindo...». Eu sei que é difícil ter uma noção acertada da verdadeira finalidade daquela música, às tantas até posso ser eu que percebi mal, mas a ideia que transparecia era que aquilo era como quem diz «pessoal, até agora tudo bem». Caso contrário, não cantaria que o Rio de Janeiro «continuava» lindo mas sim que era ou seria lindo. E o que é certo é que, neste mesmo instante, com todas as suas disparidades, disparates e horrores em contraste com os milhentos encantos de outra canção, seja de crer que o Rio de Janeiro continua lindo.

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!