Mais uma vez, o Pombocaca honra-se de relatar mais um duelo de gigantes altamente alucinado e bizarro! No ringue, temos presente dum lado o Galo de Barcelos, especialista em ressurreição pós-cozinhado durante banquetes para salvar peregrinos em nome do apóstolo São Tiago! Do outro lado, o derradeiro guerreiro celta, ainda que invenção do Renascimento, bravo e imponente, o Galo Gaulês!
O Galo de Barcelos apresenta-se com um aparato muito folclórico, cheio de florzinhas e corações, que deixa o seu congénere gaulês e parte da assistência a rir às gargalhadas. Nada se assemelha ao altivo espécime da Gália. O combate começa. O Galo de Barcelos quer jogar à bola mas o Galo Gaulês é uma ave de combate, não está para brincadeiras e prega cada sarrafada que é ver penas lusas espalhadas pelo ringue. Ui, que golpe! Já o Cristiano Ronaldo está arrumado. Tentou, tentou mas não havia nada a fazer e já está a sair dali para fora como o Boromir rio abaixo n'«O Senhor dos Anéis». O Galo de Barcelos andou depois 10 minutos à nora e a levar tareia até que lá espevitou a crista e se debateu de igual para igual.
Demorado foi o combate, cheio de cenas arrepiantes, mas a ave portuguesa encheu-se da fèzada e assumiu uma postura mais agressiva até que, numa cena à Walker Ranger do Texas, o Galo de Barcelos arreou no Gaulês um chuto à Éder e foi ver o adversário a temer pelo desfecho desfavorável. Soou o sinal e ficou ditada a inesperada sentença: o Galo de Barcelos foi o vencedor! Campeão, campeão, ele é o campeão!
Quanto ao Galo Gaulês, honras lhe sejam dadas pelo seu mérito na luta pois, de resto, o seu mau perder deu-lhe um caso bicudo. No dia seguinte, os Franceses madrugaram, oh sim. É que deu-se o caso de acordarem com um grande galo... de Barcelos!
Que a caca esteja convosco!
P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário