quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Vai haver Trump(a)...

Dia 8 foram, finalmente, as eleições americanas e o impensável aconteceu. Aquilo parecia um anúncio de televisão por cabo: «Um tornado de tubarões? Aranhas gigantes de lava? Backstreet Boys ressuscitados num western de zombies? Trump na Casa Branca? Só no SyFy!» Mas desta vez não é ficção com bebida adulterada a martelo, é mesmo realidade. Donald Trump venceu as eleições, numa forma idêntica à de Bush Filho, com menos votos mas mais lugares no Colégio Eleitoral, e será o 45º Presidente dos Estados Unidos da América.

Tal como dizia o título de primeira página de um jornal no dia seguinte, o Mundo acabara de entrar em terrenos desconhecidos. É que nunca se imaginou que o polémico candidato republicano viesse a ganhar o escrutínio, tal não era a feroz e louca campanha por ele protagonizada. Aparentemente machista, xenófobo, racista, bélico e provocador, Trump defendia que se fechassem as portas do país a muçulmanos e talvez pôr os do sítio a mexerem-se para outras bandas, o aumento da muralha com o México devidamente custeada pelo Governo Mexicano, que o aquecimento global era uma tanga inventada para abrandar a economia americana e incentivar a produção industrial chinesa e por aí a fora. De cada vez que abria a boca, saía dali cada ideia louca de bradar aos céus que deixava quem a ouvia a pensar se devia rir às gargalhadas ou ter receio. Rir, definitivamente, pois nunca foi de crer numa vitória sua. Agora que ganhou, tem aparecido com um discurso muito mais conciliador, afável e sensato, o contrário do que é normal. Então em que é que ficamos? Será que Trump é passadinho dos carretos como dava a entender ou será que se apresentava como tal para angariar votos? Desde o Tiririca no Brasil que eu não digo nada mas uma coisa é certa. Aquela animosidade toda entre ele e a Hilary Clinton não era real. Depois da eleição, Trump referiu em várias entrevistas que falou ao telefone com ela e com Bill várias vezes, dando a entender que era comum fazê-lo. Se isso acontece, é porque até são próximos uns dos outros. E não o serão? Ora vejamos só quem foi convidado para o casamento de Trump com a sua presente esposa, em 2005.

Pois é, parece que afinal Clintons e Trumps são amigos!

Se as suas promessas serão mesmo cumpridas e as suas ideias insanas apresentadas na campanha postas em prática ou não, isso só mais tarde saberemos. Contudo, o que é preocupante não é a eleição de alguém aparentemente maluco. Realmente perturbador é que ele tenha sido eleito por causa das suas ideias e propostas malucas. É que, quer Donald Trump acredite mesmo no que afirmou durante a campanha quer tenha apenas feito de conta para dar ao eleitorado apenas o que ele queria ouvir, o facto é que as pessoas votaram nas tais ideias e propostas malucas.

Michael Moore interrogava-se no seu documentário «Bowling For Columbine», em 2002, quanto a se os Ameicanos seriam loucos por armas ou simplesmente loucos. Acho que a resposta está dada. Posto isto, resta-nos navegar em marcha à vista.

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Sem comentários:

---------------- ATENÇÃO -----------------

AVISO IMPORTANTE: DADO O ELEVADO TEOR EM EXCREMENTOS CORROSIVOS, NÃO SE RECOMENDA A VISUALIZAÇÃO DESTE BLOG EM DOSES SUPERIORES ÀS ACONSELHADAS PELO SEU MÉDICO DE FAMÍLIA, PODENDO OCORRER DANOS CEREBRAIS E CULTURAIS PROFUNDOS E PERMANENTES, PELO QUE A MESMA SE DESACONSELHA VIVAMENTE EM ESPECIAL A IDOSOS ACIMA DOS 90 ANOS, POLÍTICOS SUSCEPTÍVEIS, FREIRAS ENCLAUSURADAS, INDIVÍDUOS COM FALTA DE SENTIDO DE HUMOR, GRÁVIDAS DE HEPTAGÉMEOS E TREINADORES DE FUTEBOL COM PENTEADO DE RISCO AO MEIO. ISTO PORQUE...

A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!