Desde há uns anos para cá que a originalidade tornou-se quase uma utopia, é algo raro e difícil de alcançar. Por esta razão, começaram a ser reaproveitados e reinterpretados modelos do passado. Veja-se na televisão, no cinema, na música, na roupa, por exemplo. Na historiografia diz-se que é um revivalismo, embora hoje em dia seja moda chamar-lhe «vintage», como se tudo fosse dos anos «vitge»... Ora até nos meios de comunicação essa moda pegou. Sim, telefones de disco são porreiros, são aliás os melhores de sempre, mas eu refiro-me a algo mais antigo, nomeadamente telégrafos.
Não? Então basta ligarmos o nosso televisor, pelo menos para quem ainda o faz, e constatarmos essa retoma tecnológica, em especial nos programas de qualidade inferior.
Às vezes não tenho grande remédio senão ter de gramar, como direi, o «Big Breda XIV ou XV: Casa dos Degredos V». Ali vemos gente à fartazana a comunicar com o velho e sempre útil Código Morse, é só «pipipipiiiii prppi pipipiiiii» a toda a hora. Nós é que fazemos figura de parvos a olhar para eles, sem saber o que dizem. Mas aqui o Migas-o-Sapo não quer ninguém banhado na ignorância. Portanto, aqui está o Código Morse.
Agora já não há razões para não compreendermos o que os «concorrentes» dizem. Afinal, quem é que aqui são os ignorantes?
Serviço público de Internet!
Que a caca esteja convosco!
P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!