Mais um ano está a chegar ao fim e com ele vem a mais encantadora das épocas. Com a chegada do cúmulo das longas noites, inicia-se o Inverno que, com a sua aspereza aparente, trás apesar disso consigo a esperança de um renascimento da vida com uma quase de início imperceptível paragem da diminuição dos dias e depois com o seu novo crescimento. É neste contexto que temos logo a seguir o Natal, o verdadeiro carimbo cristão que certifica essa vitória da vida sobre a morte.
Muito já eu tenho falado sobre esta época e o seu significado face às tormentas e desvios de atenções que fazem padecer a Humanidade, pelo que não me porei com grandes dissertações pois creio já ter dito e repetido tudo diversas vezes sem que, contudo, a situação melhore, antes me pareça que esteja a agravar-se. Direi apenas que pode parecer que estamos no Outono dos Humanos, que a nossa felicidade, minada por invejas, diferenças, conflitos e ódios, se vai diminuindo. Que a noite dos tempos se aproxima para devorar a existência e que nós, apesar das evidências, permanecemos tão distraídos e alheios a tudo ou, ainda que conscientes, caídos em desespero. Porém, há mais de dois mil anos isso também parecia ser um facto e o nascimento de um pequeno e frágil rapaz em tão precárias condições trouxe um novo Inverno e uma promessa de nova Primavera, ou seja, esperança e vida nova para o Mundo. E se era assim tão improvável que sobrevivesse, como é que vingou? Com união, alegria e amor, pois claro. Com gente que pôs de lado as suas diferenças e rumou a Belém para ver e acarinhar a nova esperança de Deus para tudo e todos. Decerto teriam todos eles interesses, afazeres ou distracções próprias e não nutririam por alguns dos outros particular simpatia mas não deixaram de se juntar em prol de um bem comum.
Esqueçamos as nossas crenças por agora, se é que as há, e olhemos para este projecto. Porque não fazermos todos nós o mesmo hoje? Porque não deixamos para trás o que nos aparta e nos unimos para o benefício geral de toda a existência? Não constará isso apenas em deixar de fazer o mal que temos feito uns aos outros e às outras criaturas? De certeza que de uma acção destas só poderia resultar a nova Primavera da Humanidade.
Caros amigos. O Pombocaca gostaria de vos desejar um santíssimo Natal e um ano de 2025 com toda a felicidade desejada. Saúde e paz para todos!
Que a caca esteja convosco!
P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!
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