sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Eles depois que não digam que eu não avisei...

Aí há tempos, o Joanito, isto é, o bacano que era rei de Espanha, anunciou que estava acabado o seu tempo e que abdicava do trono a favor do seu filho, o agora rei Filipe VI. Imediatamente, houve uma maltinha que desatou a exigir a República como forma de chefia de estado, não de regime, como é costume dizer-se. Que gente era esta? Há quatro categorias:
1 - os defensores da antiga República, isto é, comunistas, anarco-sindicalistas e outra espécie de simpatizantes;
2 - franquistas, tipos que achavam que um palerma que arrasou o país com uma guerra absurda é que era bom e o João Carlos/Juan Carlos (como preferires chamar-lhe) traiu o seu antecessor ao não lhe dar a prometida continuidade;
3 - tipos que estão descontentes com o estado de coisas e vêem no Rei um bode expiatório pronto a sacrificar e que, por isso, querem o fim da Monarquia;
4 - republicanos, sejam conscientes ou inconscientes do que isso quer dizer.
Destes, só alguns da segunda categoria é que ainda se lembram da «outra senhora». Os outros são todos, como é que eu hei-de dizer sem os ofender, palermas, gente ignorante que não sabe do que fala e que, se tivesse conhecido a República do Franco e a Antiga
República ou sequer dado ao trabalho de ler um pouco acerca desses dois períodos, talvez desejasse nunca ouvir falar em República. E digo isto, eu, que não sou monárquico.

Ainda bem que essa pseudo-agitação sossegou e cessou. Vou ser absolutamente sincero. Em cada português reside aquele secreto desejo quase mórbido de ver desmantelado o senhorio de Castela na Ibéria mas temos de ser sensatos, ver as coisas como elas são e reconhecer o que é bom para todos, o qual tem de estar acima dos desejos particulares. Se não fosse o anterior monarca, a Espanha teria mergulhado numa nova contenda pela sucessão a Franco e/ou continuado numa ditadura que acabaria num conflito armado. Outro. A consequência natural do caos na Península Ibérica seria o fim de Espanha, o seu desmembramento. Embora isso viesse a conduzir a um novo equilíbrio de forças no território, mais favorável a nós, Portugal também sofreria graves consequências no imediato.

Portugal e Espanha não têm como se apartarem, o destino de um influencia o do outro. Claro que se a malta descontente e com muito tempo livre nas mãos continuar a fazer birra em Espanha e vier a pôr os reis a mexer, força. Galegos, bascos e catalães agradecem.

À família real espanhola aconselho a que ganhe juízo e se comporte com a dignidade que dela se espera. A estes gajos contestatários, aconselho a olharem para o exemplo português antes de fazerem também asneira.

Que a caca esteja convosco!

P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Sem comentários:

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!