Depois de um primeiro mandato, incompleto, em que o Governo de Luís Montenegro se assumiu como tão esquerdista ou direitista como o de António Costa, e em que até não esteve nada mal, eis que chega ao segundo mandato, que pelos vistos também vai ficar incompleto, e começa logo a descarrilar, ou melhor, a despenhar. Esqueçamos para já as questões relativas às novas leis dos estrangeiros, que são pouco mais que meras manobras de diversão. Como se não bastasse o Governo parecer estar a dar o não é não por não dito, ainda há a situação cada vez mais grave no Serviço Nacional de Saúde. Num mês resolver-se-ia o problema? Pois já lá vão anos sem que a decadência se atenue. Aliás, está tudo pior a caca dia que passa. Temos também um regresso em peso às malfadadas parcerias público-privadas, cujos resultados já se constatou nem sempre serem os melhores para o Estado e, consequentemente, para os contribuintes. Depois, contagiado pela súbita e inexplicável febre que acometeu o executivo anterior, decidiu privatizar a T.A.P., agora que já estava a dar outra vez lucro. Temos agora a habitual época de incêndios em que, como de costume, tudo e mais alguma coisa vai arder, prejuízos e tragédias multiplicar, vão-se fazer estudos e na prática vai ficar tudo na mesma, só com mais uns quantos eucaliptos. Também aqui chegou outra maleita: a das evacuações. É só evacuar, evacuar, parece que está o país a levar com um clister e depois é a limpeza total. Por este andar, Luís Montenegro e o seu colectivo têm os dias contados e o conto só não é de maior brevidade por causa das limitações que a Constituição confere aos primeiros e últimos seis meses dos mandatos do Presidente da República. Senão, caso contrário, no princípio do ano que vem iríamos todos outra vez para eleições. Mais digo: que os políticos em geral e alguns de entre a comunicação social estão de parabéns. Isto, claro, se a intenção é conduzir o Chega ao poder.
Que a caca esteja convosco!
P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!
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