domingo, 27 de outubro de 2024

Breves apontamentos sobre os tumultos de Lisboa e arredores

Por falar em incêndios...

Esta semana bem podia ter ficado marcada pela triste notícia da perda de mais um vulto na cultura nacional, que foi o célebre cantor Marco Paulo, personalidade que marcou a música portuguesa e várias gerações de admiradores. Porém, o que mais houve e há de destaque é outra tristeza, que tem sido a vaga de vandalismo que assola Lisboa e principalmente os arredores.

Acerca disto, não me quero alongar muito porque acho que já muito tem sido dito, de uma parte muito acertado e doutra muito errado. No entanto, arriscando-me a ser mal interpretado, apresento três pequenas afirmações nas quais não creio falhar demais.

1 - Só os intervenientes sabem dizer o que realmente aconteceu. Odair Moniz era mesmo um cidadão exemplar ou nem por isso? Fugiu à Polícia? Resistiu à detenção com violência? Tentou ou não esfaquear os polícias ou ameaçou-os com uma faca? Não sei, nós em geral não sabemos mas há indícios, provas, imagens que nos permitirão concluir com rapidez e facilidade o que se passou. Digo eu isto sem saber o que quer que seja do processo, atenção. Se os polícias envolvidos são culpados, deverão ser castigados. Se não e foi-o antes Odair, então não há já punição maior que a que já houve.

2 - Tenho ouvido falar a cada passo em manifestações. Aquilo a que temos assistido nestes dias não são manifestações, é vandalismo. Gente que não tem nada que fazer e menos uns quantos neurónios que um mosquito aproveita a ocasião e usa a morte de Odair Moniz como pretexto para dar largas aos seus desejos depravados de destruição, violência e arruaça. Qualquer que tivesse sido a reacção das autoridades face a esta maltesaria, terá sido sempre branda. Bens destruídos, pessoas feridas, motins? Não. Sejam eles quem forem, a Lei é igual para todos. Aqueles que não se sabem comportar jamais podem ficar impunes e têm de saber que só há o castigo severo como consequência das suas acções danosas.

3 - Acontecimentos deste género são já comuns (e portanto inacreditáveis) em vários países da Europa, principalmente em França, o que atesta bem a incompetência e frouxidão dos seus governantes. Todos nós sabemos as causas, os meios e as consequências. Portanto, era para que já tivéssemos aprendido a prevenir-nos, procurando tomar medidas políticas, económicas e sociais que evitem estas situações. Ao invés, tal como acontece com os incêndios e, em geral, com tudo, o que é de prever é que, como sempre, nada seja feito. Quais soluções? Temos agora é o circo da política em acção, com comentários exacerbados de extremos opostos. Parece-me que quer Chega quer Bloco de Esquerda, acima de todos, têm vindo a público com declarações irresponsáveis e que mais estorvam do que ajudam na resolução dos problemas.

Posto isto tudo, é só esperar que se faça justiça, que se aprenda e se tomem medidas. Mas o melhor é esperar sentado, quer-me cá parecer, que isto de frouxidão e outras coisas não é só de França.

Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!


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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!