quarta-feira, 17 de abril de 2019

Aborrexit

Será que não há quem dê uma mãozinha ao Reino Unido e o ajude a sair de vez da União Europeia? É que desde há coisa de um ano que pouco mais se fala na comunicação social que do chamado «Brexit». «É já daqui a 9 meses, 3 semanas, 5 dias, 18 horas, 34 minutos e 51 segundos!» «Vai ser votada uma 345ª moção sobre a saída sem acordo ou com acordo limitado e restringido ao raio que o parta na Câmara dos Comuns do Parlamento Inglês.» «Chumbada a nova proposta sobre o que quer que seja relativo ao processo de saída da União, em Westminster.» «Mais um adiamento para a saída do Reino Unido, agora para 30 de Fevereiro de 30020.» «As olheiras da Theresa May são tão grandes que ela já se parece com a Angela Merkel.» «Brexit, Brexit, Brexit...» 

AAAAAAAH!!! NÃO HÁ PACHORRA!

Porque é que aqueles palermas não se deixam de reticências e hesitações e pura e simplesmente deixam a União Europeia? Eu sei que as pessoas em geral não me concedem a razão mas insisto que, à partida, o Reino Unido tinha tudo a ganhar em sair da União. Basta lembrar, entre uma miríade de outros factores, que é um dos maiores contribuintes para o orçamento comunitário, pelo que a saída de riqueza neste campo cessaria com o fim da ligação a Bruxelas. Deixavam de correr uns quantos subsídios, claro. Mas e daí? Ao invés, não teriam mais os burocratas federalistas de Bruxelas a mandar e desmandar nos assuntos internos. Tudo mais é pura especulação, até porque o Reino Unido não pertence ao Espaço Schengen e tem uma gestão de fronteiras própria. O problema é que permitiu-se que se falasse demasiado no assunto e durante demasiado tempo. A incerteza é um repasto inflamável para qualquer teoria de cenário catastrofista e a questão tem sido propositadamente ampolada de modo a fazer parecer que qualquer episódio de secessão dentro da União Europeia é trágico, dramático e de consequências apocalípticas.

Portanto, e quanto a mim, a primeira coisa que deveria ser feita seria a demissão da Primeira-Ministra Theresa May, que tem gerido mal o assunto, ao qual parece ter reduzido, ou pelo menos destacado, com infelicidade a sua governação. E como o Parlamento Inglês também não se tem portado muito bem, nada melhor que clarificar a situação com eleições legislativas. Em terceiro lugar, definir uma data para a saída. Nada de adiamentos, é chegar ao dia e pôr um ponto final na malfadada relação. Se há acordo ou não com a União, quanto a mim, é irrelevante. Se não o há, logo se negoceia depois com cada uma das partes envolvidas, sejam estados, empresas ou particulares. De resto, pouco ou nada muda.

Vá lá, vamos dar o passo em frente que já ninguém aguenta mais esta lenga-lenga. Até os mais cépticos verão de futuro que, apesar de tudo, a melhor coisa que podia ter acontecido às nações britânicas foi terem virado costas à União Europeia. Pena é nenhum outro lhe seguir o exemplo, e há quem razões tenha avondamente para o fazer. Deverei nomeá-los? Será necessário mesmo?

Continuo a dizer: a União Europeia deveria ser uma plataforma de entendimento e cooperação entre estados independentes e não uma espécie de conjura centralizada pró-federal. Nos moldes actuais, não há futuro possível.

Avante, Bretões!

Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!