Pois é, continuo aqui a saga iniciada ainda no já extinto navevermelha.
Ora eu bem avisei que não era nada boa ideia alguém me pôr ao volante dum carro. Como já passou tanto tempo que talvez já ninguém se lembre do que estou a falar, eu vou recapitular. No Verão do ano passado, o meu irmão teve a ideia de ir tirar a carta de condução. Tudo bem, não fosse terem querido que eu depois fosse tirá-la também. Ainda pensei que aquilo até devia ser divertido mas cedo me apercebi que conduzir não era para mim nem tinha piada nenhuma: era extremamente cansativo, desgastante e doloroso. Como se não bastasse, eu sou dotado de uma notável azelhice, o que faz de mim um verdadeiro perigo ao volante. Só para se ter uma ideia, na minha 26ª aula, salvo erro, quase que me atirei duma ribanceira abaixo ao confundir os pedais e por pouco não atropelava uma mulher e uma mocinha e chocava contra um prédio depois de galgar o passeio. Certo dia, o meu instrutor, já em desespero, ainda me tentou encorajar dizendo:
-Vou fazer de ti um monstro da estrada!
Como ele acertava: durante o exame, a 5 de Maio, tive grande parte de culpa num acidente em que um carro se tentou desviar de mim à pressa e espetou na traseira de outro. Apesar disso, fui pressionado a ir fazer um segundo exame, o qual, evidentemente, chumbei dia 14 com verdadeiro alívio apesar de ter dado o meu melhor e ter, desta vez, chegado ao fim do percurso. Como é óbvio, eu estou farto de esbanjar tempo, dinheiro e paciência numa coisa que detesto profundamente fazer e quero lá saber do raio da carta! Porém, o meu pai decidiu obrigar-me a tentar novamente. E esta? Vai haver asneira outra vez e depois só espero que ninguém diga que eu não avisei...
Que a caca esteja convosco!
Ora eu bem avisei que não era nada boa ideia alguém me pôr ao volante dum carro. Como já passou tanto tempo que talvez já ninguém se lembre do que estou a falar, eu vou recapitular. No Verão do ano passado, o meu irmão teve a ideia de ir tirar a carta de condução. Tudo bem, não fosse terem querido que eu depois fosse tirá-la também. Ainda pensei que aquilo até devia ser divertido mas cedo me apercebi que conduzir não era para mim nem tinha piada nenhuma: era extremamente cansativo, desgastante e doloroso. Como se não bastasse, eu sou dotado de uma notável azelhice, o que faz de mim um verdadeiro perigo ao volante. Só para se ter uma ideia, na minha 26ª aula, salvo erro, quase que me atirei duma ribanceira abaixo ao confundir os pedais e por pouco não atropelava uma mulher e uma mocinha e chocava contra um prédio depois de galgar o passeio. Certo dia, o meu instrutor, já em desespero, ainda me tentou encorajar dizendo:
-Vou fazer de ti um monstro da estrada!
Como ele acertava: durante o exame, a 5 de Maio, tive grande parte de culpa num acidente em que um carro se tentou desviar de mim à pressa e espetou na traseira de outro. Apesar disso, fui pressionado a ir fazer um segundo exame, o qual, evidentemente, chumbei dia 14 com verdadeiro alívio apesar de ter dado o meu melhor e ter, desta vez, chegado ao fim do percurso. Como é óbvio, eu estou farto de esbanjar tempo, dinheiro e paciência numa coisa que detesto profundamente fazer e quero lá saber do raio da carta! Porém, o meu pai decidiu obrigar-me a tentar novamente. E esta? Vai haver asneira outra vez e depois só espero que ninguém diga que eu não avisei...
Que a caca esteja convosco!