domingo, 10 de julho de 2011

Zarolhos d'Água: O Espelho do Armando Gama







Caros pombos amigos










Tive oportunidade de ler há algum tempo o derradeiro volume da saga de Harry Potter, um clássico literário anunciado antes sequer de ter sido lançado, arriscarei mesmo dizer escrito: «Harry Potter e os Talismãs da Morte». Reconheço que cheguei a certa parte do volume, virei-me para o lado e disse: «quanta ganza não fumou esta mulher!» É que chega-se a pouco mais de metade do livro com uma sensação idêntica à que tem quem leu «As Aventuras de Huckleberry Finn»», ou seja, a de que passou a história toda a engonhar para tudo explodir num grande final para o qual o engonhanço foi absolutamente necessário. As diferenças aqui são que o explodir é literal e a escala é, em tudo, muitíssimo maior. Chegamos à conclusão que a nata da saga foram «A Pedra Filosofal» e «A Câmara dos Segredos» e os restantes foram o engonhanço (e que espectacular engonhanço) até a um final digno da mais alucinogénica e brutal produção do Jerry Bruckheimer, com todo o chavaçamento e arraso que é sua característica. Agora que o último filme vai estrear daqui a poucos dias, termina uma era, aquela em que uma magnífica obra literária marca uma geração, e esta marcou profundamente, tal como a anterior foi marcada pelo «Senhor dos Anéis», pelo menos a quantos tiveram a ele acesso. Deste modo, se o filme fizer jus ao livro, aconselho vivamente o seu visionamento e garanto que será uma das mais memoráveis obras primas da Sétima Arte.










Mas e o que é que isto tem a ver com os «Zarolhos d'Água»? É que andava eu há uns tempos a ver uns vídeos do Festival da Canção no Youtube e, quando calhou ver o de 1983, reparei em duas coisas. Uma foi o quanto está diferente a apresentadora, Valentina Torres, que conheceu neste festival o seu futuro marido, Armando Gama, que venceu a edição com «Esta Balada Que Te Dou». A outra foi o mais apontado comentário ao vídeo:










«Uma bonita balada interpretada pelo Professor Snape do Harry Potter.»










Fiquei algum tempo à procura de alguma ligação para um outro vídeo mas não encontrei nada. Foi então que foi como se tivesse sido atingido por uma moca de Rio Maior: era o Snape que tocava e cantava! Aquelo cabelo escorrido e a farpela preta, até mesmo a penca, era tudo do Severus Snape! Fiquei eu então aqui a pensar. Será que o Armando Gama tem algum irmão gémeo desconhecido ou cuja identidade foi ocultada dos «Muggles» devido ao seu talento na feitiçaria ou será que ele tem uma segunda identidade e é, para além de famoso músico, um grande produtor de poções mágicas? Bem, só há uma maneira de saber, há que reparar bem na tatuagem no braço... às tantas o nosso simpático cantor já teve uma carreira como devorador da morte.










Que a caca esteja convosco!

























P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Sem comentários:

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A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!