Que o José Rodrigues dos Santos é um jornalista de categoria já todos nós sabíamos. Também sabíamos que faz romances de boa qualidade a uma velocidade estonteante. (A sério, eu estou a fazer um pseudo-conto de fadas há anos e ele num só ano lança uns dois ou três calhamaços!) Mas agora pergunto, até que ponto é que o homem não nos espeta umas valentes verdades no meio te tanta ficção?
Alguém se lembra daquela coisa no «Codex 632» em que ele falava acerca da possibilidade do Cristóvão Colombo ser português, espião ao serviço de Dom João II e nem se chamar Cristóvão Colombo. Vamos lá ver uma coisa: quem é que se chamaria Colombo? Alguém que tivesse o seu nalguedo no meio das costas?
Outro bom exemplo é o da teoria segundo a qual aquele aumento do preço do petróleo há tempos ter sido uma jogada dos produtores para arrecadar mais uns tostões uma vez que, na realidade, o petróleo não existiria por mais umas quantas décadas, como se dizia, mas estava mesmo a acabar.
Hoje saiu a notícia de que os poços ultrapassaram a sua capacidade produtiva e que talvez não haja muito mais para tirar, pelo que daqui por uns 10 aninhos, mais coisa menos coisa, estará tudo mais enxuto que uma ribeira algarvia no Verão.
Então não é que o sacana do José Rodrigues dos Santos tinha mesmo razão?
Digo-vos, ainda há um mês comprei uma Casal, relíquia de motorizada, e tenho pena de ela e outras viaturas terem de ficar paradas mas, no entanto, se me perguntarem o que é que eu acho do petróleo acabar, eu direi: CARAÇAS, JÁ NÃ

O ERA SEM TEMPO!!!
Aqui está uma hipótese alternativa que eu apresento aos veículos com motor de explosão.
E não é bom?
Que a caca esteja convosco!
E o ar puro também!