segunda-feira, 25 de julho de 2016

Dica aos «el-matadores»

Parece que quando há uma vitória portuguesa, há logo uma desgraça a ensombrá-la. Mal a selecção de futebol foi campeã e um idiota atropelou uma multidão em Nice, com amplo prejuízo de mortos e feridos. A equipa de hóquei em patins replicou nessa modalidade igual triunfo e um tipo desata aos tiros em Munique. Ainda ontem, um palonço fez-se explodir também na Baviera à entrada dum festival de música. 

Independentemente dos êxitos desportivos portugueses, que nada têm a ver com o sucedido, e falando um bom bocado mais a sério, fico sempre na dúvida quando a comunicação social nos depara com estes e outros casos de consequências menos mediáticas. Para quê isto? Qual a piada que há em pôr um ponto final em vidas e arruinar outras tão alheias ao que vai na mente de quem pratica estas acções? Que culpa podem ter estes inocentes no cartório? Pois se não têm, para quê destrui-las assim? E, mais estranho de tudo, para quê fazer isto e dar cabo da própria vida, indo contra tudo o que o instinto de sobrevivência nos dita? É um mistério que só a estupidez pode esclarecer.

A qualquer um que haja para aí com ideias de levar avante algum acto tresloucado desta natureza ou só que seja atentar contra a vida de alguém, eu digo-lhe: ganha juízo. Não é fazendo isto que o teu empreendimento vai alcançar o objectivo último pretendido, seja a criação dum estado qualquer ou a chamada de atenção de uma suposta amada. O que as pessoas normais, ao contrário de ti, meu estronço, vão sempre dizer e pensar é que tu és um estúpido, bronco e anormal. A sério, basta pensar um pouco e qualquer raciocínio rudimentar chegará prontamente a essa conclusão. Por exemplo: queres uma... Europa muçulmana. É o que está na moda. Se vais matar todos os europeus, vais ter é uma Europa deserta, seu cara de cu à paisana, e não há imigração que te valha porque vão todos os outros querer fugir do pesadelo que tu causaste. Queres que o Fisco não te chateie? Paga os impostos. Se atacares uma repartição ou funcionário, o problema não se resolve e terás de te haver com uma senhora cega: a Justiça. O mesmo se aplica com outras áreas da Função Pública ou, num sentido amplo, do que quer que seja. Queres arrebatar o coração de quem amas ou por quem tens um sentimento de posse acervalado? Pois, o homicídio da cara-metade não ajuda nada. Caso contrário, vais para o gaiolo e em vez de cara-metade, ficas com metade da cara. Ah, já agora, o suicídio é uma parvoíce. Se armas sarilhos e depois te matas, os problemas não deixam de existir, tu é que deixas. Chiça, é preciso ser mesmo besta quadrada...

Mas ainda assim queres levar a tua avante e desatar a matar gente? Então aguenta os cavalos que eu quero ajudar-te. Vou dar-te uma dica muito útil. Presta atenção. Escolhe a ocasião perfeita. Adquire os meios para o ataque. Armas com montes de munições. Testa-as, certifica-te com antecedência que elas não encravam. Se optares pelos explosivos, junta o máximo que puderes, de preferência na viatura onde tu seguires ou no edifício onde tu estiveres. O importante é manteres-te bem perto dessa murraça. Espera que não haja gente ao pé de ti e deixa-os manterem uma distância segura. É que se tu mandares para o Maneta o pessoal, não vai sobrar testemunha nenhuma da tua obra. Antes do ataque, grita, se quiseres, umas palavras de ordem, algo do género de «cá vai alho» ou «quentes e boas, quentinhas». Por fim, rebenta com os teus cornos e livra a Humanidade da tua maluquice. Não te esqueças, isto é importante, faz isto neste momento. Depois sim podes desatar a matar gente, seu cabeça de pirilau.

Cretinos...

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

sábado, 16 de julho de 2016

Caca Raw: Galo de Barcelos x Galo Gaulês

Mais uma vez, o Pombocaca honra-se de relatar mais um duelo de gigantes altamente alucinado e bizarro! No ringue, temos presente dum lado o Galo de Barcelos, especialista em ressurreição pós-cozinhado durante banquetes para salvar peregrinos em nome do apóstolo São Tiago! Do outro lado, o derradeiro guerreiro celta, ainda que invenção do Renascimento, bravo e imponente, o Galo Gaulês!

O Galo de Barcelos apresenta-se com um aparato muito folclórico, cheio de florzinhas e corações, que deixa o seu congénere gaulês e parte da assistência a rir às gargalhadas. Nada se assemelha ao altivo espécime da Gália. O combate começa. O Galo de Barcelos quer jogar à bola mas o Galo Gaulês é uma ave de combate, não está para brincadeiras e prega cada sarrafada que é ver penas lusas espalhadas pelo ringue. Ui, que golpe! Já o Cristiano Ronaldo está arrumado. Tentou, tentou mas não havia nada a fazer e já está a sair dali para fora como o Boromir rio abaixo n'«O Senhor dos Anéis». O Galo de Barcelos andou depois 10 minutos à nora e a levar tareia até que lá espevitou a crista e se debateu de igual para igual.

Demorado foi o combate, cheio de cenas arrepiantes, mas a ave portuguesa encheu-se da fèzada e assumiu uma postura mais agressiva até que, numa cena à Walker Ranger do Texas, o Galo de Barcelos arreou no Gaulês um chuto à Éder e foi ver o adversário a temer pelo desfecho desfavorável. Soou o sinal e ficou ditada a inesperada sentença: o Galo de Barcelos foi o vencedor! Campeão, campeão, ele é o campeão!

Quanto ao Galo Gaulês, honras lhe sejam dadas pelo seu mérito na luta pois, de resto, o seu mau perder deu-lhe um caso bicudo. No dia seguinte, os Franceses madrugaram, oh sim. É que deu-se o caso de acordarem com um grande galo... de Barcelos!

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Lusitana Jones

Sempre fui admirador de Harrison Ford. Pelos vistos, ele também é admirador nosso.

Muito obrigado, «Jonesy», bem como a Matt Damon, mais conhecido por Matt F&%$#ng Damon, pelo simpático apoio à selecção portuguesa. Também eles são campeões.

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

A Epifania de Fernando Santos (ou o Quarto Segredo de Fátima)

Não deixa de ser curioso que ninguém mais acreditou na vitória da selecção portuguesa no Campeonato da Europa logo desde o início que não o próprio seleccionador, Fernando Santos. Meses antes do Europeu começar já ele afirmava, convicto, que Portugal seria campeão. Declarou repetidas vezes sem conta que só regressaria dia 11 de Julho, que até lá tinha a reserva feita no hotel, em Marcoussis. Disse sempre que iria até à final e que as finais eram para se ganharem. E quantos, muitos deles compatriotas, duvidaram e riram dele. Eu sei, eu fui um deles. E que dizer daquela estranha convocatória do Éder? «Éder? Quem é esse?» A esta pergunta dos desconhecedores juntava-se amiúde uma declaração dos sabedores: «eh, esse tipo não dá uma para a caixa». De facto, assim era. Quando a sua entrada em campo foi anunciada na final, as esperanças ténues dos adeptos desvaneceram-se, como se não bastasse a baixa do Cristiano Ronaldo.

Mas Fernando Santos, o «Xeidafé», nunca vacilou. Na realidade, até parecia que sempre soube que o campeonato estava ganho, a ponto de escrever o discurso com quase um mês de antecedência. Então e se ele soubesse mesmo?

Cá para mim, e entrando no hipotético domínio da alarvidade, Fernando Santos teve uma epifania, uma revelação. Já imagino como pode ter sido. Estava o homem a dormir e um rumor fê-lo despertar. Não um reboliço súbito na escuridão da noite, antes uma melodiosa e reconfortante harmonia que ao mesmo tempo o esmagava com a sua força. Abriu os olhos e viu um indivíduo de aspecto jovem envolvido em luz (em Luz, não em Alvalade ou Dragão) que lhe disse:


- Fernando, nada temas. Eu estou aqui para te dar a boa nova por que tanto anseias.
- Como assim? - inquiriu-o o engenheiro boquiaberto - Vais-me dar os números do Euromilhões?
- Não. - respondeu-lhe o anjo. E insistiu o homem:
- Aaam... Factura da Sorte?
- Não.
- Vou ser contratado pelo Abramovitch?
- Não, homem, - negou o anjo - para desgraça já basta a da Grécia. Não, eu estou aqui para te dizer que tu vais trazer ao teu país uma glória inédita.
- O Quinto Império! - surpreendeu-se o pobre Fernando. Mas o anjo também a esta hipótese respondeu na negativa:
- Não, nada disso. Vais ser campeão europeu! Basta teres fé... e convocares o Éder.
- Éder? Quem é esse? - perguntou-lhe o treinador.
- Então, o Ederzito. é jogador do Lille, emprestado pelo Swansea City.
- Eh! O miúdo não dá uma para a caixa...
- Então? Não és um homem de fé? - insistiu o emissário celestial - Põe o miúdo a jogar e vais ver que alcançarás os teus intentos. Está escrito no grande livro dos desígnios. Só tens de ter fé.

Só isto explica a convicção de Fernando Santos. A partir de certa altura, parece ter contagiado o capitão da equipa, que começou por falar que sonhar é grátis e acabou a encorajar o Éder antes da sua entrada em campo dizendo-lhe que ele é que resolveria tudo e nos faria campeões. Ouvindo isto, Éder disse o mesmo ao seu treinador. Então e não é que o Patinho Feio se revelou um cisne?

Não é a explicação mais estapafúrdia que se consegue encontrar. Houve quem me tivesse dito que vai na volta e isto foi a concretização do Quarto Segredo de Fátima. Que Fernando Santos ainda teria sido chamado ao Vaticano antes do Europeu para o Papa lhe transmitir o conteúdo dum capítulo secreto e inédito das «Memórias» da Irmã Lúcia. Já estou a imaginar a cena, lá no longínquo e conturbado ano de 1917. Nossa Senhora aparece aos três pastorinhos e dá-lhes as revelações dos tempos vindouros. A certa altura, diz-lhes:
- Por fim, em quarto lugar, o há muito desejado vai acontecer. Basta porem Éder.
   E a pequena Jacinta perguntou-lhe:
- Éder? Isso come-se?
- Não interessa. - logo declarou a Senhora do Rosário - Lá para 2016 tudo fará sentido.

Tens alguma teoria mais absurda? Então venha ela daí.

Que a caca esteja convosco, meus campeões. Sim, que todos somos campeões!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Já não era sem tempo. CAMPEÕES!!!

Já foi dia 10 mas parece que acabou de acontecer. Sim, a selecção portuguesa de futebol venceu o Campeonato da Europa, feito inédito no desporto nacional. É verdade que não começámos muito bem, com jogos de exibição mediana, com muitos remates e ataques mas com o problema do costume: falta de concretização. Ninguém acreditava que a equipa iria muito além da primeira eliminatória. Ninguém excepto Fernando Santos, o sempre crente. Porém, o colectivo foi crescendo e acreditando jogo após jogo e na final deu-se a absoluta e inesperada surpresa: a derradeira vitória. Tanto esperámos, tanto tentámos, de tantos nervos sofremos até que desta foi de vez!

Agora que estamos eufóricos com tamanho prodígio, gritamos a plenos pulmões que «Portugal é o maior, o melhor país do Mundo», quando ainda há poucos dias e, direi mesmo, daqui a poucos dias, lamentávamo-nos/ lamentar-nos-emos de que «isto é sempre a mesma desgraça, a porcaria do costume». Pois se exultamos com o feito de uma equipa de futebol, porque não fazemos o mesmo com os de intervenientes nas competições de outros desportos? Ainda na mesma semana, arrecadámos várias medalhas das três categorias nos Campeonatos da Europa de Atletismo. Temos também campeões de dança, Rui Costa e Nelson Oliveira mostram o que valem na Volta à França em Bicicleta, a selecção de hóquei em patins a rolar em cheio rumo à final também do Europeu com rasto de grandes goleadas, até mesmo frente à eterna rival, Espanha. Estes e tantos outros que a memória ou o desconhecimento me impedem de escrever aqui não serão também razão de podermos dizer que somos os maiores?

Então e porque é que só quando alguém mostra o que vale no desporto e alcança um grande resultado é que toda a gente diz que Portugal é o melhor país do Mundo? Que espécie de patriotismo é esse que varia consoante a maré da fortuna? Então numas ocasiões é-se patriota e noutras anti-patriota? Isto não é patriotismo. O patriotismo é uma paixão, é como a força mística que une misteriosamente um casal, aquilo que nos faz olhar para a nossa cara-metade e não nos conseguirmos desligar dela, apesar de todas as qualidades e defeitos que consigamos ver nela. É o adorar sem saber porquê, o ser companheiro nas alegrias e encontrar nela conforto nas provações, ainda que traga nele a mais dolorosa das consequências. É o não sabermos porquê mas termos a certeza do vazio sem a sua existência. Em suma, é sermos indissociáveis partes um do outro e, haja o que houver, fazermos tudo por ela, mesmo que a suprema meta da existência nos obrigue ao fim dessa associação se soubermos que tal sacrifício permitirá a existência dela. Com isto quero, portanto, dizer que Portugal não é o exemplo da perfeição mas que, se declaramos sem rodeios que é o maior e tal e coiso, então temos de ter presente a responsabilidade de tais palavras e dar o corpo ao manifesto quando essa mostra de patriotismo tão apregoada é exigida.

A grandeza de uma nação pode ser medida pela sua história, pelos feitos bélicos, artísticos e desportivos. No entanto, esses parâmetros dão-nos muitas vezes resultados ilusórios. A verdadeira grandeza vê-se sim em algo mais profundo, nas atitudes, no temperamento, na maneira de ser das suas gentes, naquilo que está para além do que os sentidos percepcionam à partida.  Vejamos, por exemplo, o caso do referido Europeu de Futebol. Os Franceses tiveram desde o início uma postura muito arrogante para com Portugal. Certa imprensa e variados comentadores fartaram-se de criticar a equipa lusa considerando-a indigna de chegar sequer às meias-finais pela sua má maneira de jogar, melhor, que não sabia jogar, que nem sequer sabia passar a bola, que punha-se na retranca à espera de uma ocasião promissora, muito ao jeito da tão criticada Grécia, tudo ao contrário do que a secura objectividade das estatísticas evidenciava. Houve até quem fugisse para terrenos mais pantanosos, classificando a turma de Portugal como um grupo de nojentos. Passearam o autocarro da equipa nacional em aparatos de campeã antes do jogo, como se já o tivessem sido. Aliás, para muitos, a vitória francesa eram declaradamente favas contadas. Poucas foram as vozes sensatas que acautelavam para uma possível vitória do opositor das quinas. Depois, como se diz na minha terra, «cagou-lhes o cão pelo caminho» e ficaram de trombas. Na altura de receber as medalhas, os jogadores portugueses fizeram guarda de honra para deixar passar a congénere francesa. Porém, na hora de fazer o mesmo pelos portugueses, cada jogador francês saiu de monco em baixo até aos balneários e ignorou as regras de boa educação. Nos Campos Elísios, não faltou quem fosse tentar acometer os festejantes lusos e causasse distúrbios. E depois há o episódio da Torre Eiffel, que se previa iluminada com as cores do vencedor mas apresentou sempre as da equipa da casa, que, verdade seja dita, se debateu com todo o mérito, até perder o seu colorido e ficar remetida à escuridão da noite. Nos dias seguintes, portugueses passaram maus bocados só por serem portugueses. E no fim interrogamo-nos quanto ao porquê disto se tudo não passou de um jogo, uma entretenga? Porque é que muitos franceses rebaixaram assim a grandeza da sua terra-mãe? Não sei dizer, apenas sei que esta atitude sim lhes deitou tudo a perder e só por aqui se vê quem são, de facto, os verdadeiros campeões... ou ao menos quem não os são.

Neste mundo mais e mais individualista e onde cada vez nos isolamos mais, não deixa de ser curioso que todos se juntem por causa de um jogo. Pois qualquer que seja a razão, se ela for justa e nos trouxer alegria e partilha de bons momentos, venha ela daí se nos fizer acreditar seja no que for e ficarmos mais unidos. Só por isso já somos todos campeões.

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Atrofios Informáticos, Parte MMMCLXXXVII e etc....

Pois é, mais uma vez lá tive a torradeira informática em problemas técnicos, o que, aliado à minha falta de tempo para escrever aqui algo, levou a que deixasse passar uma ocasião memorável e altamente propícia para escrever toda a espécie de barbaridades. Consequentemente, tudo o que eu tinha preparado ficou desactualizado e agora, dados os acontecimentos de ontem em Nice, qualquer coisa que eu possa dizer será sempre mal interpretada e alvo de apupos e severas críticas, ainda que muitos o tenham feito em grau mais elevado e pior, só que há vários dias. Portanto, não vou deixar de contar as piadolas que tinha preparadas, acrescentando-lhes ao seu termo um remate contra os estropícios do costume.

Mais vale tarde que nunca!

Que a caca esteja convosco!

E já agora, muito importante:
NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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AVISO IMPORTANTE: DADO O ELEVADO TEOR EM EXCREMENTOS CORROSIVOS, NÃO SE RECOMENDA A VISUALIZAÇÃO DESTE BLOG EM DOSES SUPERIORES ÀS ACONSELHADAS PELO SEU MÉDICO DE FAMÍLIA, PODENDO OCORRER DANOS CEREBRAIS E CULTURAIS PROFUNDOS E PERMANENTES, PELO QUE A MESMA SE DESACONSELHA VIVAMENTE EM ESPECIAL A IDOSOS ACIMA DOS 90 ANOS, POLÍTICOS SUSCEPTÍVEIS, FREIRAS ENCLAUSURADAS, INDIVÍDUOS COM FALTA DE SENTIDO DE HUMOR, GRÁVIDAS DE HEPTAGÉMEOS E TREINADORES DE FUTEBOL COM PENTEADO DE RISCO AO MEIO. ISTO PORQUE...

A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!