segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Portugal Pesqueiro Nocivo (ou «Os Piscículo-Enfardadores da Biodiversidade)?

Um estudo apresentado pela Global Footprint Network, entidade responsável pelo cálculo da pegada ecológica, aponta Portugal como tendo um consumo de peixe que é prejudicial à biodiversidade do Mundo.

Ora vamos lá ver se eu percebo. A frota de pesca portuguesa é comparativamente diminuta, muito mais pequena do que foi há 20 anos, em muitos aspectos artesanal ou de pequena mecanização e composta quase totalmente por traineiras de reduzidas dimensões e nós somos prejudiciais ao ambiente? Quer dizer, as frotas espanhola ou grega, por exemplo, são muito maiores, de navios maiores e melhor equipados e Portugal é que é prejudicial? A frota japonesa anda por todo o lado e faz tábua rasa de tudo o que apanha à frente e Portugal é que é prejudicial?! Por outro lado, imaginemos que há um país qualquer no meio dum dos oceanos, um qualquer a que vamos chamar, sei lá, Zeburna. Imaginemos que esse país tem apenas um habitante e que ele come um quilo de peixe todos os dias, até porque pouco mais há lá para comer. Isso quer dizer que Zeburna terá um consumo médio de 365 quilos de peixe por pessoa por ano, algo que várias pessoas em Portugal comem. Quero com isto dizer que a estatística é enganadora pois o consumo relativo, expresso em percentagem, apenas fornece um dado abstracto quando o que varia mesmo é a quantidade de peixe em relação ao número de comensais.

Acho que alguém está a ver mal a coisa. Agora com licença, vou comer ali uma linguiça ou uma salsicha que é para ver se fico canceroso mais depressa.

Francamente...


Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Crítica Literária: «A Monga e o Lindo Ismael», de Guilhermina Filipe

Há mais de um ano, submetemos à análise os exemplares que nos chegaram às mãos de «A Ponte» e «A Pastora Liza», ambos de Guilhermina Filipe. Estremecemos, nem sei se de riso se de pânico. Pois agora vamos surpreender-nos com «A Monga e o Lindo Ismael», da mesma autora.

- Género - Trata-se também de um romance, daqueles cuja temática passa, como é costume, por uma previsível relação que se diria morganática, algo muito do género do que se escrevia na segunda metade do século XIX. Foi publicada em Dezembro de 2014.

- Organização - Nenhuma em particular. É uma edição de autor de 41 páginas de texto corrido sem nenhuma divisão por capítulos.

- História - Uma rapariga orfã, Rosali, vive num casebre apartado da aldeia, na companhia de um cão, um gato e um rebanho de cabras. É como um bichinho: de modos abrutalhados, anti-social e de mau agrado para os outros, para o que também muito contribuem os trapos esfarrapados em que se embrulha, as botifarras esfuracadas e o cabelo desgrenhado. A população da aldeia não gostava dela. Certo dia, cruza-se no campo com Ismael, filho do merceeiro, moço de simpatia e instrução, e ele fica deslumbrado com ela, vendo aquilo que ninguém mais consegue ver. Desde então, passa a observá-la e vai-lhe deixando secretamente livros para ela ler e se ir instruindo. Aos poucos, ela vai-se dando conta de novos saberes e realidades e torna-se numa verdadeira dama, em nada inferior às prendadas moçoilas da aldeia.

- Crítica - Como é hábito, o livro está pejado de erros e gralhas. Logo na suposta página de rosto, damos com um título diferente do que vem na capa, com «Isamel» em vez de «Ismael». Ao longo de 42 páginas (a última está em branco), temos o título no cabeçalho também com «Isamel» e a nossa dúvida quanto ao nome do rapaz só se desfaz quando ele aparece na história com o nome «Ismael». 

Desta vez, dei-me ao trabalho de contar as falhas de escrita. Esquecendo os tais 43 Isaméis e limitando-me apenas ao texto, contei de relance 251 faltas de pontuação, 30 de acentuação e 104 erros ortográficos. Ao menos, desta vez o nome da autora veio bem escrito: «Guilhermina» e não «Ghilhermina». Vejamos alguns exemplos caricatos de lapsos e coisas que ninguém percebe bem o que é que a autora quis dizer com aquilo.

Página 11 - «Porque ali não havia pão de borla para ninguém, quem quisesse comer tinha que cavalo.»

Página 21 - «O mesmo rodilho de trapos como uma heroína de Cabul.»

Página 27 - «Dissidiram»

Página 31 - «de forma abruta»

Como já vimos na crítica aos anteriores livros, a escrita não parece obedecer a nenhum princípio regulamentado, embora aqui se tenda a aproximar ao infeliz Pseudo-Acordo de 1990/2009. Ainda assim, está muito melhor no aspecto da ortografia que os dois antecessores.

Logo a seguir, continua a insistência com nomes bizarros. Compreende-se a ideia de querer dar um ar deslocalizado ao romance mas para isso davam-se nomes estranhos a todos. Assim, no meio de vários Josés, um António, uma Rosa ou um Serafim, aparece uma Zuleida e uma Rosali. Zuleida é invulgar quanto baste e soa a algo saído da mente perversa de uma madrinha de há algumas décadas ou dum filme de ficção científica alternativa da década de 70. Já estou a ver: «Super Zuleida e os Quebra-Cometas da Galáxia»! Radical, não? Já «Rosali» é daquelas coisas. Porque não Rosa, Rosalinda, Rosália ou Rosélia? Ismael, enfim, não é comum mas não é invulgar demais.

Mais: a autora farta-se de divagar, o que até nem sempre é mau, embora dê por vezes a sensação de que se está a empalhar o discurso por haver nele falta de conteúdo. Pode ser só do meu terrível gosto e mau feitio mas acho que, em 41 páginas, falta acção.

Por último, fica-se com a sensação de que já vimos esta história algures e de que a atracção do Ismael pela Rosali é mais rápida e precipitada que os casamentos n'«As Pupilas do Senhor Reitor».

- Veredicto - O livro tem um ponto muito negativo: as constantes porradas que a língua portuguesa sofre, quase tão más quanto as que a Academia das Ciências afinca. A história é curta e quase passa despercebida no meio das descrições e divagações. Chega-se ao fim com um sentimento de que devia haver algo mais, tendo em conta que a introdução abarca perto de um terço da prosa e que a história acaba em suspenso, deixando um futuro desenlace aos critérios da imaginação dos leitores. Este romance assemelha-se muito ao d'«A Pastora Liza», embora muito amansado e sem tiques sacados do P.R.E.C.. Aquela da moça, não «mossa», orfã e do rapaz que regressou dos estudos faz lembrar muito o referido clássico de Júlio Dinis ou «A Rosa do Adro» (Rosa, Rosali?), de Manuel Maria Rodrigues, muito semelhante em muitos aspectos ao outro e publicado apenas quatro anos depois. Dá que pensar. 

Contudo, e deixando de lado o quanto nos podemos rir ou chorar com as calinadas gráficas, este livro constitui uma notável evolução em relação a «A Ponte» e a «A Pastora Liza», o que me leva a deixar um apelo à autora para não desistir e continuar a tentar mas que pense bem e reveja tudo antes de publicar mais qualquer coisa. O talento está lá, tem é de ser explorado e um dia há-de revelar-se.

Em suma, não é grande coisa mas é legível. Venha o seguinte!

Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Jogos on-line, bolas de pêlo e fronteiras

Temos, mais uma vez assistido com horror aos ataques também na Europa daquele grupo de cabeças de serradura que se dizem muçulmanos mas não pescam uma pitada de Islamismo e, ainda assim, criaram um «Estado Islâmico» que nada mais tem feito que semear o pânico e a destruição. Depois das mais recentes chacinas levadas a cabo em Paris, assiste-se agora a uma operação em larga escala em Bruxelas.

Esta situação muito perigosa aliou-se à já de si grave situação de hordas de gente fugida de Iraque, Síria e arredores, onde a morte se avizinhava como um panorama de futuro cada vez mais próximo. Esta ocorrência veio deixar à mostra aquilo que há muito se dizia, que uma União Europeia, não uma Europa, como erradamente se insiste em dizer, a uma só voz é uma missão quase impossível.

Há uma coisa que me mete impressão e que decerto dificulta o entendimento e distribuição dos refugiados. Para além do número avultado de deslocados, estes têm uma curiosa e insistente vontade em ir, nem que seja à força, como por vezes se tem visto, para um destino do qual todos nós se possível fugimos: a Alemanha. Porquê?

Muitas teorias há que procuram explicar o porquê desta deslocação em massa, as quais oscilam entre a simples fuga à guerra e a invasão. Há dias contaram-me até o quão curioso é verificar que, no jogo «Empire Earth», quando um adversário virtual está prestes a ser derrotado, automàticamente dispersa a sua própria população na direcção do inimigo de forma a estas criarem colónias e virem a tornar-se problemáticas. Curiosa equiparação com a realidade mas que peca em dois aspectos:
1 - o Estado Islâmico não tem população própria, conta com os desgraçados que não têm outro remédio senão irem sendo parasitados pelos novos senhores e com a colheita de criminosos que ali se ajunta;
2 - a ralé que força a saída desta gente das suas terras-natal não se contenta em causar atrocidades só por lá mas aonde quer que chegue a sua influência, seja pela Ásia, África ou Europa, acabando por espalhar o medo mesmo onde os refugiados esperavam encontrar sossego.
Na minha opinião, acho que os refugiados apenas esperam procurar paz (mas na Alemanha, estarão todos doidos?) e fugir a um quotidiano de pânico constante. Pode é dar-se ao caso de, entre todos aqueles inocentes, virem ocultados certos bandidos, escória jiadista, indivíduos que abdicaram da sua condição humana para passarem a ser bicharada daninha. Sim, malta que dá cabo dos outros e de si própria em benefício de chicos-espertos que os manipulam e passam os seus dias na segurança dos seus covis. E é aqui que começa uma das grandes fraquezas da União Europeia, talvez a maior: o Acordo Schengen.

Nem todos os países da União aderiram a este acordo e há alguns que o firmaram e não pertencem à União. Essencialmente, é o tratado que permite a livre circulação de pessoas e bens entre os estados-signatários, o que na prática consiste na abolição das fronteiras. A crise dos refugiados já tinha levado a que alguns países restabelecessem o controlo das fronteiras a título provisório e os mais recentes ataques terroristas em França e o desenrolar dos acontecimentos na Bélgica levaram à tomada de decisões nesse sentido. Fala-se, portanto, em se se deveria alterar, suspender ou acabar com o Acordo Schengen. Curiosamente, muitos políticos, talvez não escaldados, ou pelo menos não o suficiente, com os acontecimentos dos últimos tempos, dizem que não, que isso seria impensável, um atentado à essência da União Europeia e uma cedência ao jogo sujo dos terroristas. E eu olho para semelhantes declarações e penso se estarão doidos ou se o doido serei eu e eles sãos.

Para mim, o Acordo Schengen foi, desde o primeiro dia, uma asneira. Verdade seja dita, a sua implementação facilitou muito as trocas comerciais, os serviços e as viagens de muita gente. Deixou de ser necessária toda uma burocracia só para dar um saltinho ao outro lado da fronteira. A chatice é que isto aplica-se tanto a quem é bem intencionado como aos maraus que dedicam a sua vida ao crime. Desde a abolição das fronteiras que um criminoso pode atravessar a Europa de ponta a ponta sem dar cavaco a ninguém. Foi a melhor coisa que podia ter acontecido para esta gentinha! Deste modo, eu considero que este acordo foi das maiores asneiras que os políticos alguma vez fizeram a nível internacional, principalmente aquela canalha de europeístas-federalistas. Salvação não tem, nem sequer modo de o modificar. Portanto, o que eu acho que devia ser feito era restabelecer, evidentemente, o controlo de fronteiras. Não quer dizer que tivesse de se voltar à mesma dose de papelada antes exigida ou às taxas alfandegárias mas não seria defeito, antes grandiosamente proveitoso, que se procedesse sempre a uma fiscalização e registo de pessoas e mercadorias. Deste modo, a circulação mantinha-se livre, apenas condicionada a verificações, e assim se poderiam detectar cargas e bagagens ilícitas e fulanos alvos do interesse das autoridades nos postos fronteiriços.

Respeitante ao que decorre em Bruxelas neste momento, afirmo com franqueza que nada sei. No entanto, e no seguimento do que tem sido feito, passo a dar umas dicas a esses bandalhos do Estado Pseudo-Islâmico».

Reunião entre François Hollande, James Cameron e Charles Michel. 


O que os cidadãos dos países livres têm a dizer aos idiotas jiadistas.
Outras coisas que nós podemos ter a dizer-lhes.

Este até parece um gremlin.

Um fã do Joker.
O como os estropícios dos jiadistas vão ficar depois de nós lhes darmos uma sova.

Alguma dúvida?

Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

domingo, 15 de novembro de 2015

Pegar o touro pelos cornos, fim da lide (ou uma inevitável proposta de continuidade consensual da tauromaquia)

Acabou-se no fim do mês passado a época taurina e entrámos no defeso. Serviu esta temporada para confirmar aquilo com que já na época transacta ficámos com impressão, que é que o novo regulamento tauromáquico é uma desilusão.

Desengane-se quem julgava que ia haver alguma mudança ou ajuste às regras que regem o espectáculo da festa brava. É que, tirando a questão dos lenços, ficou tudo na mesma. Então e aquilo que era verdadeiro motivo de controvérsia? Que é feito da questão das tentativas de pegas de caras e da sernelha? E mais do que isso: que é feito da problemática das farpas?

Em primeiro lugar, acho, eu, que sou um ignorante, mero apreciador, que as pegas deveriam ser regulamentadas em termos estritos e específicos muito claros. Em vez disso, fez-se como se fez com as rotundas e o Código da Estrada: já que não se consegue fazer cumprir a regra, inventamos um ditame qualquer vago o suficiente para ninguém saber ao certo o que se deve fazer e assim ter oportunidade para levar a cabo o que lhe der na veneta. Não! O que deveria ser era fazer cumprir a regra, isto é, tentar pegas de caras até à terceira tentativa, ao cabo da qual, mal sucedida, se passa a tentativas de sernelha.

Em segundo lugar, farpas nas lides a cavalo. Eu gosto de touradas mas mete-me impressão aquela coisa de espetar bicos no lombo dum touro. Tudo bem, nós sabemos que o propósito da tourada não é lutar com touros, é fazê-los correr. Também sabemos que a cravação da farpa deve ser feita no morrilho, zona onde, para além da pele rija, existe uma camada maior de tecido adiposo e de escassa irrigação sanguínea, ou seja, onde a dor é menos intensa. Sabemos ainda que a fase de maior sofrimento para o touro não é a lide mas sim o cárcere e que dor pouca sente, tal não é o nível de adrenalina que lhe corre no sangue e que da arena sai para ser tratado ou acabar os seus dias no matadouro. Mas caramba, convém dizer que não é nada bonito de se ver e tampouco pedagógico andar a, verdade seja dita, maltratar os animais.

Esta segunda questão leva-me a concluir que as touradas tal como são têm os dias contados. Se queremos continuar a apreciar todo o fausto dos cavalos engalanados, dos ricos trajes, do cerimonial, da música, enfim, da tradição, então há que tornar este espectáculo apreciável e visionável por todos, mesmo os defensores dos direitos dos animais. Eis algumas sugestões minhas em prática, por exemplo, nos Estados Unidos da América, onde a defesa dos animas é tão paranóica quanto paradoxal.

1 - Usar algo de pegajoso ou semelhante a velcro em vez de farpas para se fixar ao lombo do touro. É problemático por causa da pelagem, eu sei, mas é uma hipótese a ponderar.

2 - Vestir uma espécie de cinta ao touro onde se possam fazer as fixações em vez de directamente no lombo. No caso de se fixarem pontas pegajosas ou semelhantes a velcro, a superfície pode ter pouco ou nenhum mais acabamento que o do tecido ou cabedal da cinta. No caso de se optar por se continuarem a usar farpas metálicas, é aconselhável guarnecer a cinta com um enchumaço lombar.

São só duas pequenas sugestões que podem ser empregues tanto em lides a cavalo como a pé. Com qualquer uma delas ou outra similar, o espectáculo poderá ser apreciado por qualquer pessoa sem problemas nem violência. Se o touro é a estrela da festa, não se lhe vai fazer mal, pois não? Certo é que, se não vier a haver verdadeira mudança, as touradas cedo acabarão, com evidente empobrecimento para a nossa tradição e para um negócio que emprega muita gente.

A solução pode não passar por acabar com as touradas mas por adaptá-las, é darwiniano!
Venha daí mas é um novo regulamento a sério.

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Siga o baile, siga a roda!

Eu sei, eu sei, já lá vão alguns dias mas que é que se há-de fazer? A torradeira nem sempre está à mão, nem sempre há vagar para ela e nem sempre ela está a funcionar como deve ser. Porém, nunca é demais nem tarde demais para nos regozijarmos com mais um governo detestável que foi ao ar. Sim, é verdade. Perdoem-me as mentes mais susceptíveis mas a verdade é que Sócrates e Companhia estiveram 6 anos a ajudar a arruinar o país mas Passos Coelho e Paulo Portas Limitada quiseram tentar bater o record e acabar com o pouco que sobrava em 4. Não conseguiram, apesar de tudo, e, quando se preparavam para um prolongamento inacreditável (não é, meus caros concidadãos sado-masoquistas?), o Quarteto Fantástico-Oportunista da Oposição pregou-lhes a rasteira e eis que lá foi a coligação de patins, como se previa.

Analisando a situação de forma objectiva, temos que ambas as partes têm a sua razão. P.S.D. e C.D.S. alegam que ganharam as eleições e têm direito a permanecer no poder. É verdade. P.S., P.C.P., Verdes e Bloco afirmam que juntos são maioritários na Assembleia e que têm direito a formar governo. Olhando para ambas as partes, vemos que os primeiros não teriam futuro na governação, enquanto que os segundos podem ou não perdurar para a legislatura. Certeza negativa contra hipótese positiva. Por fim, temos que de uns já sabemos e vemos a rica porcaria que andaram a fazer e dos outros só podemos especular.

Portanto, o Cavaco que se deixe de teimosias, tão características dele, e engonhanços e trate de empossar um executivo socialista. Caso contrário, o país andará a marcar passo cerca de um ano, o que até nem seria novidade. Vá lá, senhor presidente, manda os teus amiguinhos à fava e dá-nos outro governo para nós virmos a odiar também. Quando o Sol nasce, nasce para todos! Quando esse também cair, logo se verá.

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!

Zarolhos de Água: O Espelho de Manuel João Vieira

Não sei se já alguém reparou naquele anúncio aos chocolates Lion, aquele em que há um grupo de pessoas a ver uma casa e então há um dos indivíduos que joga uma dentada a um chocolate e dá um rugido tal que afugenta os restantes a ponto do dono lhe entregar a chave e fugir. Eu não sei se existe alguma relação se não mas o protagonista desta possessão leonina:
- ou é filho, neto, sobrinho, primo ou irmão mais novo do célebre vocalista dos Ena Pá 2000 e eterno candidato a candidato à Presidência da República, Manuel João Vieira;
- ou é uma versão jovem do mesmo vinda do passado lá com o Doc e o Martin McFly no DeLorean do «Regresso ao Futuro»;
- ou é um eventual irmão gémeo separado à nascença do referido irmão Catita vindo do passado lá com o Doc e o Martin McFly no DeLorean do «Regresso ao Futuro».

Quem tiver ocasião de ver o anúncio, depressa chegará à mesma conclusão. A sério! É que são a cara chapada um do outro... para aí com uns 20 ou 30 anos de diferença...

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Alerta psiquiátrico, Bruno de Carvalho à solta!

Alerta de Rilhafoles

Atenção, aviso a toda a população. Há um paciente à solta. O indivíduo é do sexo masculino, certa e determinada altura, cabelo escuro e olhos da cor que tem. O seu nome é Bruno de Carvalho e afirma ser presidente do Sporting Clube de Portugal, como se algum lá aguentasse desde o tempo em que o Sousa Cintra jantava com árbitros em Canal Caveira e mesmo assim não ganhava pêvas. Sofre de um elevado grau de desordens que lhe causam um discurso incongruente, com frequência de conteúdo conspirativo e em simultâneo a mostras de aptidão para a contabilidade alternativa, em particular da restauração e de pontuações no campeonato de futebol.


A quem porventura se cruzar ou saber do paradeiro deste paciente, por favor, contacte o número de telefone (01) 69 30 xpto ou qualquer outro que eu inventar à pressa ou então envie uma carta, postal ilustrado, telegrama ou mensagem de telegrafo para o contacto que deve estar a passar em rodapé ou então nem por isso.

Que a caca esteja convosco!



P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Guardas/selvagens destes não quero!

O Mundo ficou recentemente horrorizado com a morte de pelo menos 62 elefantes no Parque Natural de Hwange, no Zimbabué. De acordo com o jornal inglês «Telegraph», os elefantes terão sido mortos com veneno colocado nas suas comidas pelos próprios guardas do parque! Para além do simples envenenamento, despedaçaram os corpos dos animais. O argumento para um acto tão atroz será o de terem o seu parco ordenado com um mês em atraso.

Se bem me lembro, já vi muitas situações de gente com muitos meses de ordenados em atraso. Que fazemos nós nestas condições? Matamos? Destruímos? Não, protestamos. Um pouco de barulho, gente a arrolhar e bater tachos pelas ruas e pouco mais. Dizem-me que a noção que estes «profissionais» têm do dever é diferente da nossa e que eles não encaram a profissão como «o teu dever é este» mas sim como «tu és pago para fazeres isto». Consequentemente, se não são pagos, não só não têm de defender como se vêem no direito de exercer uma represália sobre o alvo daquilo que os faz trabalhar sem disso receberem benefícios. Na minha maneira de ver, esta argumentação é um completo disparate. Um indivíduo que não tem noção de dever, pior ainda neste caso que implica proteger seres indefesos, e comete barbaridades deste calibre, não tem qualquer humanidade em si pois subverte a um inexplicável capricho o que de mais elementar faz de um fulano uma pessoa, um humano. Vendo o sucedido, interrogo-me quanto ao que farão estes sujeitos em casa, às suas famílias, e como se relacionarão com os outros. Decerto nada bem pois os monstros, como eles mostraram ser, nunca fazem coisas boas.

Com guardas destes, mais valia o parque ter ficado à mercê dos caçadores furtivos. Não desejo mal a ninguém e não sei se sobram ainda animais selvagens naquele parque mas se uma manada de elefantes der cabo do canastro destes «guardas», eu de certeza que não ficaria triste.

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

Luso-Masoquismos

Às vezes até fico a pensar que o Marquês de Pombal até tinha razão quando dizia que os Portugueses só andavam bem se acicatados por um chicote. Calma, não é que eu defenda uma terapia desta natureza. É que por vezes parece que muitas pessoas gostam mesmo de sofrer e isso mete-me tanta confusão que sinto-me quase tentado a dar-lhes uma ajudinha. Vejamos dois exemplos do que eu pretendo demonstrar.

1 - Passámos 4 anos a fazer manifestações, a acusar o Governo de tudo e mais alguma coisa e a exigir a sua demissão para, agora que chegaram as eleições, sociais-democratas e centristas voltarem a ganhá-las. Quer dizer, as pessoas odeiam tanto os governantes da última legislatura e aquilo que eles as fizeram passar que lhes conferem um novo mandato. Boa... Entretanto, os restantes partidos consideram ter condições para constituir uma alternativa de governo e ainda há quem se insurja contra. Não é que eu confie nos socialistas, comunistas, verdes ou bloquistas, muito mas mesmo muito longe disso. Eu acho é que P.S.D. e C.D.S. tiveram 4 anos para mostrar o que eram capazes de fazer e fizeram... muitas asneiras e maldades. É provável que António Costa e Companhia também venham a fazer o mesmo mas ao menos há que lhes dar a oportunidade. Se também não valerem nada, faz-se funcionar a Democracia: mandam-se os embora e elegem-se outros. Agora solução estável e duradoura, a que temos sabemos que não é e a alternativa pode sê-la ou não. Mas isto digo eu, que não gosto de sofrer.

2 - Foi apresentada uma estatística pela DECO em que, entre outras informações quanto ao endividamento das famílias, ficamos a saber que as prioridades de consumo entre a população nos nossos dias são água, electricidade, pacotes completos de multimédia (televisão, telefone e Internet) e, só na quarta posição, alimentação. Espera lá, terei visto e ouvido bem? Então a alimentação não é prioritária? Caramba, é a garantia de sobrevivência, o superior interesse de qualquer organismo! Como podem haver pessoas que acham audiovisuais mais importantes que a via para a manutenção da vida? Fiquei estupefacto! Talvez se as pessoas que assim pensam ficassem só com computadores, televisores e telemóveis, mais nada, sem comida, começassem a pensar de outra maneira. Ao fim de uns dois dias, se tanto, garanto que iriam idolatrar migalhas de pão duro com bolor! Fico a pensar se não haverá algo de muito mais doente para além do óbvio na nossa sociedade. Mas isto digo eu, que não gosto de sofrer.

Deixemo-nos de sofrimentos e já agora também de parvoíces e façamos um pequeno esforço por usar os nossos neurónios. Tenhamos juízo, sim?

Que a caca esteja convosco!


P.S.: NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO!!!

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AVISO IMPORTANTE: DADO O ELEVADO TEOR EM EXCREMENTOS CORROSIVOS, NÃO SE RECOMENDA A VISUALIZAÇÃO DESTE BLOG EM DOSES SUPERIORES ÀS ACONSELHADAS PELO SEU MÉDICO DE FAMÍLIA, PODENDO OCORRER DANOS CEREBRAIS E CULTURAIS PROFUNDOS E PERMANENTES, PELO QUE A MESMA SE DESACONSELHA VIVAMENTE EM ESPECIAL A IDOSOS ACIMA DOS 90 ANOS, POLÍTICOS SUSCEPTÍVEIS, FREIRAS ENCLAUSURADAS, INDIVÍDUOS COM FALTA DE SENTIDO DE HUMOR, GRÁVIDAS DE HEPTAGÉMEOS E TREINADORES DE FUTEBOL COM PENTEADO DE RISCO AO MEIO. ISTO PORQUE...

A CACA DE POMBO É CORROSIVA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!